Os brócolos, a couve, a alface, os espinafres, o agrião e a chicória são óptimas fontes de vitaminas. Estas folhas verde-escuras são especialmente ricas em vitamina K, uma vitamina que mostrou em estudos científicos ser uma das responsáveis pelo fortalecimento dos ossos, já que favorece a absorção do cálcio pela estrutura óssea. Ingerir frequentemente alguns tipos de folhas verdes pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e prevenir doenças crónicas, dadas as suas funções antioxidantes, entre outros benefícios para a saúde.
A palavra vegetariano vem do termo latim vegetus, que significa “inteiro, sadio, fresco ou vivaz” como em homo vegetus: indivíduo mental e fisicamente vigoroso. O significado original da palavra implica uma sensação filosófica e moral equilibrada de vida, muito mais do que uma dieta de legumes e frutas. Um indivíduo vegetariano é alguém que vive basicamente de produtos alimentares do mundo vegetal, com adição ou sem uso de ovos e leite e derivados. Existem inúmeros motivos que levam a começar uma dieta vegetariana, sejam eles de natureza ética, de saúde, de crença religiosa, económicos ou qualquer combinação destes.
A dieta vegetariana se for correctamente planeada promove crescimento e desenvolvimento normais e satisfaz as necessidades nutricionais de indivíduos saudáveis, sendo adequada a todas as etapas do ciclo de vida, inclusive durante a gravidez e lactação, de bebés, crianças e adolescentes. As dietas vegetarianas, se bem planeadas e estruturadas por um nutricionista, também atendem às necessidades de atletas.
Estudos epidemiológicos e de investigação experimental indicam relações positivas entre a dieta vegetariana planeada correctamente e a redução do risco e tratamento de várias doenças e situações degenerativas crónicas, como a obesidade, hipertensão, problemas cardíacos, diabetes e alguns tipos de cancro. O efeito protector dos alimentos vegetais é devido a vários compostos encontrados neles, sendo apenas alguns deles considerados nutrientes no sentido clássico.
Os padrões alimentares dos vegetarianos variam de modo considerável, pois pode haver variação na extensão em que se evitam os produtos animais. Os padrões mais comuns são: o padrão alimentar dos ovolactovegetarianos, incluindo lacticínios e ovos, e o dos vegetarianos puros, que exclui todos os produtos animais, como leite, queijo e ovos.
Junte certos alimentos e os benefícios nutricionais serão praticamente duplicados.
Para a pele: tomate + azeite Para cuidar da sua pele deve ingerir alimentos ricos em licopeno. Este antioxidante muito importante presente no tomate ajuda a hidratar o seu corpo por dentro. Tempere a sua salada de toma-te com azeite virgem extra, que possuis gorduras saudáveis que facilitarão a absorção do licopeno. Por si só, o azeite já possui efeitos benéficos para a pele: um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition confirma que quem consome azeite com regularidade tem menos rugas.
É possível fazer com que as crianças "aprendam" a gostar de vegetais. Um estudo concluiu que o segredo está na insistência. Por exemplo, se um bebé entre os quatro e os sete meses de vida provar dez vezes uma sopa de brócolos, em dias diferentes, tem mais probabilidade de vir a gostar desse legume em idade pré-escolar. A melhor forma de criar bons hábitos alimentares é insistir em testar alimentos novos repetidamente e dar sopas variadas, com um legume predominante de cada vez, para os bebés se acostumarem a novos sabores.
O que acontece, muitas vezes, é que os pais desistem à primeira, porque a criança fnão gosta. Alguns pais até podem testar uma segunda vez mas, se à segunda vez a criança desiste, eles também não vão insistir mais naquele alimento. Um grande número de crianças não gosta do sabor de determinados vegetais porque o comparam com o sabor das frutas, e porque de facto as crianças têm uma apetência para alimentos mais doces logo que nascem e não para alguns vegetais que possam ser mais amargos. No entanto, mesmo quando os vegetais têm um sabor mais amargo, se as crianças forem expostas repetidamente, comem tanto esse alimento como outro qualquer.
O estudo, conclui também que os bebés que se alimentam de leite materno estão também mais disponíveis a gostar mais de vegetais, já que, através da alimentação variada da lactante, esta passa ao bebé um leite com diversos sabores.
Embora os vegetais tenham um alto nível de nutrientes que contêm antioxidantes que reduzem os riscos de doenças, são poucas as crianças que, em Portugal, comem as quantidades de vegetais recomendadas para a sua dieta diária.
Aposte na repitação, com os seus filhos.
Sobre mim
Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!