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A Nitricionista

25
Out18

O sabor da vida

Ana Ni Ribeiro

 

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Muitas das minhas memórias começam à volta da mesa ou na cozinha. Associo viagens a sabores, pessoas a pratos, fases da minha vida a receitas que criei. O cheiro da cozinha da minha avó leva-me sempre até à infância, e a canela traz-me o Natal. E eu consumo canela quase todos os dias!

Digo muitas vezes que a comida pode ser como os livros, fazem-me viajar, levam-me a sítios que adoro ou a países que ainda nem conheci. Há quem ache que comer bem é comer muito. Não podiam estar mais errados. Comer bem é ganhar sabor e vida a cada garfada. Passo os dias a falar de comida e nutrição, e quando não estou a trabalhar… também! Capitais gastronómicas, melhores chefs, estrelas michelin, fazem parte do meu léxico. Da mesma forma, não dispenso comida saudável, caseira, bonita e saborosa.

Experiências únicas podem ser obtidas com o prato mais fora da caixa, ou com uma simples massa com tomate que a melhor amiga faz, naqueles dias em que não temos tempo para respirar, e que nos sabe a casa.

Gosto da comida como gosto das pessoas. Boa, verdadeira, sumarenta e saudável. Que me faz bem e acrescenta. Comida simples e confortável, outras vezes complexa e explosiva. Gosto de sabores fortes e genuínos. De alimentos que me alimentem a imaginação.

Celebro a vida sempre que posso, celebro as minhas pessoas. Mesmo quando parece que não é qualquer data especial, só por estarmos juntos à volta de uma mesa… eu acho que merece um brinde. A cozinha mediterrânica é uma fonte de vida longa e de prazer, e os italianos dizem uma coisa com a qual me identifico totalmente: mangia bene, ride spesso, ama molto. Comer bem. Rir e amar muito e bem. É tão isto, não é?

Que a arte de saborear seja uma constante. E que, tal como eu, consigam viajar através dos sabores, quer saiam do país ou não.

 

Encontram o meu texto, e muitos outros super interessantes e que nos levam numa viagem sensorial na rota da imaginação. vale a pena clicar, e ler!

23
Nov12

Educar as crianças a gostar de vegetais

Ana Ni Ribeiro
É possível fazer com que as crianças "aprendam" a gostar de vegetais. Um estudo concluiu que o segredo está na insistência. Por exemplo, se um bebé entre os quatro e os sete meses de vida provar dez vezes uma sopa de brócolos, em dias diferentes, tem mais probabilidade de vir a gostar desse legume em idade pré-escolar. A melhor forma de criar bons hábitos alimentares é insistir em testar alimentos novos repetidamente e dar sopas variadas, com um legume predominante de cada vez, para os bebés se acostumarem a novos sabores.
O que acontece, muitas vezes, é que os pais desistem à primeira, porque a criança fnão gosta. Alguns pais até podem testar uma segunda vez mas, se à segunda vez a criança desiste, eles também não vão insistir mais naquele alimento.
Um grande número de crianças não gosta do sabor de determinados vegetais porque o comparam com o sabor das frutas, e porque de facto as crianças têm uma apetência para alimentos mais doces logo que nascem e não para alguns vegetais que possam ser mais amargos. No entanto, mesmo quando os vegetais têm um sabor mais amargo, se as crianças forem expostas repetidamente, comem tanto esse alimento como outro qualquer.
O estudo, conclui também que os bebés que se alimentam de leite materno estão também mais disponíveis a gostar mais de vegetais, já que, através da alimentação variada da lactante, esta passa ao bebé um leite com diversos sabores. 

Embora os vegetais tenham um alto nível de nutrientes que contêm antioxidantes que reduzem os riscos de doenças, são poucas as crianças que, em Portugal, comem as quantidades de vegetais recomendadas para a sua dieta diária.

Aposte na repitação, com os seus filhos.

30
Mar10

Novos sabores

Ana Ni Ribeiro

Está cansado dos mesmos paladares? Deixe-se levar por soluções alternativas de cozinhar. É possível inovar!
Existem alimentos pouco usados na nossa cozinha e que são uma panóplia de novas sensações para o paladar. Assim, ao mesmo tempo que experimenta novos sabores, concilia as suas propriedades nutritivas e benéficas. Os vegetais e as frutas permitem combinações ricas em vitaminas e sais minerais, fundamentais para o bem-estar e apelativas para os sentidos.
As tradicionais saladas já o cansam? Experimente substituir a alface por folhas de endívia. Dona de um sabor amargo, tem o dobro da fibra das alfaces normais. Uma ou duas endívias garantem-lhe cerca de 20% da quantidade diária recomendada de ácido fólico, e é dos hortofrutícolas mais rico em ferro e caroteno. Misture com pedaços de beterraba, uma raiz tuberosa rica em vitamina C, potássio, sódio e magnésio, que é eficaz no combate à anemia, ajudando à absorção do ferro. Por ser rica em açúcar, a beterraba combina bem com a endívia, proporcionando-lhe uma experiência agridoce. Se quiser pode substituir a beterraba por tomate, rico em licopeno, um poderoso antioxidante. Remate com umas gotas de óleo de girassol. E porquê? Porque os óleos vegetais fazem a ligação entre alimentos, facilitando a absorção de substâncias lipossolúveis, como os carotenóides e a vitamina A, nutrientes essenciais ao bom desenvolvimento do organismo. Por terem um sabor suave, os óleos vegetais permitem ainda que o sabor natural dos alimentos sobressaia.
17
Fev10

4 sabores básicos, ou mais?

Ana Ni Ribeiro
O investigador Michael Tordoff argumenta que o cálcio também pode ser considerado um sabor básico.

A maioria dos cientistas argumentam que a língua humana é capaz de distinguir os sabores clássicos: doce, salgado, ácido e amargo. Mas alguns pesquisadores descobriram a existência de um quinto sabor: o umami, que vem o molho de soja usado na culinária oriental. Além disso, outros cientistas acreditam que as nossas línguas são equipados com um sistema mais sofisticado que pode detectar mais sabores.

A proposta mais recente vem do Dr, Michael Tordoff de Filadélfia. Numa recente reunião da American Chemical Society, anunciou que a sua equipa tem mostrado que os ratos podem identificar o sabor especial de cálcio, e acredita que os seres humanos provavelmente também ser detectado.

Tordoff argumenta que o cálcio pode ser considerado um sabor de base. Outros cientistas encontraram evidências de que nossa língua pode detectar sabores adicionais, incluindo gordura, água e amido.

Estas descobertas não são amplamente aceites. Não há consenso sobre a existência de outros sabores básicos, como gordura. Mas isso faz aumentar as perguntas sobre a evolução da nossa boca. Dentro em breve haverá de certeza novas certezas.

Sobre mim


Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!

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