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Os rótulos dos produtos alimentares vão passar a ter 12 informações diferentes, incluindo os valores nutricionais, cuja menção era, até agora, facultativa. O novo regulamento comunitário terá de ser aplicado em todos os Estados-membros até 13 de Dezembro de 2014, mas o Governo vai homologar amanhã, Dia Mundial da Alimentação, um guia de aplicação das normas, elaborado em conjunto com a indústria agro-alimentar e a grande distribuição, em articulação com a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária.
Os produtos integrais ou ricos em fibra, em nome de uma dieta saudável, vieram para ficar. Mas será que podemos confiar no que está escrito na embalagem? Em caso de dúvida, vale sempre a pena ler os rótulos.
Acredito que quase ninguém tem dúvidas de que os produtos integrais apresentam benefícios adicionais para a saúde. Mas o que nem sempre se sabe é que um alimento integral (produzido à base de um ceral: arroz, trigo, aveia, centeio, milho, cevada ou sogro) tem de, obrigatoriamente, estar isento do processo de refinação. Na sua composição nutricional, o cereal integral contém um maior teor de fibra, de vitaminas e de sais minerais: vitaminas do complexo B, vitamina E, selénio, zinco, cobre, magnésio, ferro e fósforo.
Para que não compre apenas um conceito, deve ter atenção, no rótulo ou na lista de ingredientes, à presença da menção integral ou letra T (quanto maior for o número que acompanha o T, menor o grau de refinação). por exemplo, uma farinha de trigo branca refinada é T45, enquanto uma farinhaT150 já é considerada integral.
Atenção, os alimentos integrais, tal como os outros, devem ser consumidos nas quantidades adequadas e não de forma exagerada.
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