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A Nitricionista

14
Nov19

Feche a porta à diabetes

Ana Ni Ribeiro

Cada vez mais chegam à minha consulta diabéticos tipo 2, e com idades cada vez mais baixas. A Diabetes tipo 2, ocorre em indivíduos que herdaram uma predisposição para a doença e que, devido a factores ambientais, entre os quais os hábitos de vida, como a alimentação hipercalórica e o sedentarismo, vêm a sofrer de diabetes.
Existem no nosso país aproximadamente novecentos mil diabéticos, o que equivale a 11,7% da população entre os 20 e os 79 anos, e que desses, avaliados por defeito, circularão por aí sem diagnóstico cerca de quatrocentos mil.
Significa isto que os números revelados ultrapassam largamente a previsão que se fazia para 2025, onde se calculava que poderia atingir a percentagem de oito por cento. Significa ainda que estes mesmos números se desmultiplicarão em custos directos que se avaliam em cerca de mil milhões de euros. Como se calculava que a estes venham juntar-se novos diagnósticos anuais da doença na ordem dos sessenta mil, ficamos com uma ideia aproximada da dimensão do problema de saúde pública gerado pelo número de casos existentes e pelo seu imparável crescimento regular.

Todos os diabéticos que reflectem sobre as manifestações da doença e acatam as recomendações e conselhos do médico e nutricionista, sabem bem que se comerem nas quantidades saudáveis e mantiverem uma actividade física regular, é muito mais fácil manter os níveis do açúcar dentro dos parâmetros considerados normais e que, muitas vezes, estas medidas simples chegam para que o metabolismo normalize sem necessidade de utilizar medicamentos.
Muitas vezes este primeiro passo é o suficiente para manter a Diabetes controlada (pelo menos durante algum tempo... que pode ser de muitos anos). Quando não dão este primeiro passo, caminharão no sentido das complicações tardias e indesejáveis da doença. O observatório diz-nos que durante 2008 houve 1600 amputações, que cerca de um quarto de todos os doentes em diálise padecem de diabetes e que a doença é, entre nós, a principal causa de cegueira. E se a morbilidade é grande a mortalidade não é menos importante: basta lembrar que segundo a Organização Mundial de Saúde, a cada dez segundos morre uma pessoa vítima da doença. Daí que se multipliquem os avisos para que nos empenhemos seriamente em modificar estilos de vida propiciadores da sua manifestação, isto é, para lhe fecharmos a porta e impeçam de entrar.

As pessoas susceptíveis podem evitar a diabetes:

• Fazendo uma alimentação adequada, com a ajuda de um nutricionista e emagrecendo sempre que necessário
• Aumentando o exercício físico
• Fazendo análises regulares dos níveis de glicose no sangue

O conhecimento de familiares próximos com diabetes e a obesidade são, entre outros, avisos preciosos para dar a volta à chave e mudar de vida. E vale a pena a mudança porque, mesmo que os alarmes sejam falsos, ela leva a mais tempo de vida, mais genica e mais saúde.
Temos de mudar estilos de vida proporcionadores da doença!

04
Fev19

O cancro também pode ser prevenido

Ana Ni Ribeiro

 

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 Dia 4 de fevereiro é o dia mundial da luta contra o cancro

Cerca de 40% dos cancros podem ser potencialmente prevenidos. Junte-se ao movimento contra o cancro divulgando a mensagem “O cancro também pode ser prevenido”!

O cancro é uma das principais causas de morte do mundo. O que tem sido feito não chega para combater este monstro responsável por uma em cada quatro mortes em Portugal. Apostar na prevenção, no diagnóstico precoce e em tornar mais eficientes os recursos existentes são as melhores armas.

 

Evite/pare de fumar e acautelar a exposição a ambientes de fumadores;
• Mantenha um peso saudável, através de uma alimentação saudável e exercício físico regular;
• Modere o consumo de álcool;
• Evitar exposição solar excessiva;
• Proteger contra infecções que originam cancro

28
Out17

Dia Mundial do AVC

Ana Ni Ribeiro

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29 de Outubro é o dia mundial do acidente vascular cerebral (AVC). Em Portugal, o AVC é a principal causa de morte, mas cerca de 90% dos casos são evitáveis.

9 em cada 10 AVCs devem-se a um ou mais factores de risco sobre os quais se poderia ter intervido para anular o risco. Estes factores de risco incluem: hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade, excesso de colesterol, fumo de tabaco, erros alimentares, diabetes, stress psicossocial, consumo de álcool e algumas doenças do coração.

O AVC está a tornar-se cada vez mais comum entre pessoas mais jovens. Calcula-se que uma em cada cinco vítimas tenha menos de 55 anos, tratando-se de doentes mais jovens, aumentam também os custos pessoais e sociais com medicamentos, consultas, internamentos e outros cuidados de saúde, mas também com baixas e reformas antecipadas durante cada vez mais tempo.
O estilo de vida, a alimentação e a falta de exercício físico regular faz com que envelheçamos precocemente. A população deve ter uma atitude proativa, porque prevenir é melhor do que tratar e uma alteração do estilo de vida tem importância até na prevenção da demência! 

Mantenha um peso saudável, opte por uma alimentação rica em frutos e vegetais e pobre em gorduras saturadas e alimentos processados, reduza a ingestão de sal, não fume, e pratique exercício físico diariamente. Não entre nas estatísticas do AVC.

17
Mai16

Aprenda a prevenir e a controlar a hipertensão arterial

Ana Ni Ribeiro

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A hipertensão arterial (HTA) é o principal factor de risco da doença cardiovascular e representa um dos maiores problemas de saúde pública em Portugal: cerca de 40 por cento dos portugueses adultos são hipertensos, mais de 50 por cento não têm a doença diagnosticada e apenas 11 por cento dos doentes estão controlados.

Importa salientar dois aspectos fundamentais que contribuem para o desenvolvimento de hipertensão e doenças cardiovasculares: alimentação inadequada e consumo excessivo de sal.

Uma dieta rica em calorias, com alto teor de gorduras saturadas e pobre em nutrientes essenciais é prejudicial à saúde e contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. É sabido que um elevado teor de sal na dieta é, também, um dos mais importantes fatores de risco no aumento da pressão arterial . O consumo de sal em Portugal é de cerca de 10,7 gramas por dia, por habitante, permanecendo assim cerca de duas vezes acima do valor recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – menos de 5g por dia. O sal é responsável não só pelo aumento da pressão arterial, mas também pela descoordenação de vários eixos hormonais que virão, pela sua acção a prejudicar também directamente os vasos sanguíneos e a actividade cardíaca.

As estratégias preventivas, se aplicadas precocemente na vida, apresentam um potencial enorme para prevenir o desenvolvimento de HTA e de reduzir a carga total de doença hipertensiva e suas complicações. Para diminuir a pressão arterial e o risco cardiovascular, as alterações no estilo de vida são largamente consensuais e devem ser instituídas a todas as pessoas, independentemente da necessidade de terapêutica antihipertensora:

Redução do consumo de sal na alimentação (encontra-se naturalmente não só no sal de cozinha, mas também em vários alimentos, como os produtos de charcutaria, os queijos curados, o pão, os alimentos enlatados, as refeições congeladas ou pre-cozinhadas); Quando for fazer as suas compras não se esqueça: há alimentos que naturalmente contêm elevados valores de sódio. Tome atenção aos rótulos e evite os que têm mais de 5% da dose diária recomendada (DDR) de sódio ou com mais de 1,5 g de sal por 100 g.

Dieta equilibrada: aumento do consumo de frutas, legumes; diminuição da ingestão de gorduras saturadas presentes em certos alimentos (por exemplo carnes vermelhas, gema de ovo, manteiga, queijos curados, produtos de charcutaria e alimentos pré-cozinhados);

Moderação do consumo de álcool (por exemplo, um copo de vinho tinto à refeição);

Prática regular de exercício físico, sobretudo com movimentos aeróbios (marcha, corrida, natação ou dança);

Abandono do tabagismo;

Redução e/ou controlo do peso, caso se verifique excesso de peso ou obesidade.

 

A HTA, como doença crónica que é, necessita da terapêutica e vigilância continuada no tempo, sendo importante não esquecer que a interrupção da terapêutica, absoluta ou intermitente, pode associar-se a um agravamento da situação clínica.

31
Out15

Dia nacional da prevenção do cancro da mama

Ana Ni Ribeiro

O cancro da mama é um tumor maligno que se desenvolve nas células do tecido mamário, sendo mais frequente nas mulheres, mas que também pode atingir os homens.

Segundo vários estudos científicos a dieta pode influenciar o risco de cancro da mama. Admite-se que as dietas hipercalóricas, típicas dos países ocidentais, ricas em gorduras saturadas, açúcares, produtos industrializados e agentes de conservação, aumentam o risco de cancro da mama.

Alimentos ricos em gordura saturada (carnes vermelhas, lacticínios gordos como a manteiga, as natas e os queijos gordos), assim como os alimentos com eles cozinhados (doces, folhados, bolos), estão associados a aumento do risco. Também o consumo elevado de álcool está associado a aumento do risco de neoplasia da mama.

A soja, os cereais, como o trigo, o arroz integral, a cevada, a aveia integral, a cenoura, a cebola, o milho, o feijão, a ervilha, vários frutos, como as cerejas, as maçãs, são alimentos ricos em fitoestrogéneos. A forma de se assegurar a presença de fitoestrogéneos na dieta é tendo uma alimentação rica em fruta e vegetais. Admite-se que a abundância destes produtos nas dietas dos países orientais possa estar relacionada com a baixa incidência do cancro da mama nos mesmos. Contudo, ainda nada está provado.

No entanto, os dados já existentes sobre o risco de cancro da mama associado à terapêutica hormonal de substituição (TSH) levam a que cada vez mais se usem produtos «naturais» contendo fitoestrogéneos na menopausa.

Os agentes antioxidantes como o mineral selénio e as vitaminas A, C e E encontrados em vegetais, frutos e cereais têm efeito protector devido à sua actividade antioxidante, estando envolvidos no controlo da multiplicação celular, do que se depreende a importância que podem ter na carcinogénese, actuando como agentes protectores contra vários tipos de cancros.

Relativamente a bebidas como o café, nunca foi demonstrada qualquer associação entre o seu consumo e o aumento do risco de cancro da mama. No que respeita ao chá preto, de acordo com vários estudos, parece constituir um factor protector, contrariamente ao chá verde em que não foi demonstrada qualquer relação.

Uma alimentação equilibrada, pobre em calorias, evitando as gorduras animais e os alimentos açucarados e, em contrapartida, rica em fibra, com aumento do consumo de cereais, vegetais e frutos, é mais saudável, prevenindo várias doenças, nomeadamente a arteriosclerose e vários tipos de cancros.

Este tipo de alimentação deve iniciar-se durante a gravidez, dado que vai influenciar o desenvolvimento do feto, e é fundamental que prossiga ao longo da infância e adolescência, dado que há indícios de que possam ter maior influência no risco de desenvolver cancro da mama do que as dietas consumidas na idade adulta.

03
Set15

Prevenir a queda de cabelo

Ana Ni Ribeiro
  Aqui estão alguns nutrientes e alimentos que ajudam a prevenir a perda de cabelo:

- Beta-caroteno encontrado nos vegetais alaranjados como a cenoura, e também em folhas de cor verde-intensa, como a rúcula e o agrião.

- A vitamina A encontrada no bife de fígado, na gema de ovo, no leite e nos seus derivados.

- A vitamina B existente nas carnes magras, cereais integrais, legumes, grãos e nozes ajudam na renovação celular e no crescimento saudável dos fios.

- O zinco está nas ostras, fígado, leite e farelo de trigo. É importante pois estimula a multiplicação das células, fortalecendo o couro cabeludo e a qualidade dos fios.

- Os aminoácidos encontrados nas carnes vermelhas são a matéria-prima para a construção dos fios.

- Banana, melancia e ameixa têm vitamina B6, que tanto é boa para a pele, como para o cabelo.

- Sumos e leite à base de soja contém vitamina B, zinco e minerais que previnem a queda.


Caso não haja predisposição genética e a queda seja contínua, deve procurar um dermatologista para verificar as causas internas e externas.
14
Nov14

Combata a diabetes... com comida

Ana Ni Ribeiro

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Hoje, dia 14 de Novembro, é o dia mundial da Diabetes. Criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como objetivo dar resposta ao aumento alarmante de casos de diabetes no mundo. As campanhas do Dia Mundial da Diabetes visam consciencializar as pessoas sobre a doença e divulgar as ferramentas para a prevenção da diabetes. Para diabéticos, as acções visam difundir métodos para melhorar o conhecimento da doença de forma a compreender a doença e prevenir as complicações.
 
A alimentação pode aumentar o risco de diabetes, mas também pode reduzi-lo. Um estudo da Universidade de Harvard (EUA) revelou que a dieta é o factor mais influente na hora de prevenir a doença. Alimentos como o café, canela, cenoura e leite magro são os mais eficazes. Deixo-lhe as percentagens do risco que reduzem:

café: 33%
canela: 23%
cenoura: 20%
leite magro: 9%
15
Abr14

Ementa contra a doença de Alzheimer

Ana Ni Ribeiro

Este é um menu diário que pode ajudar a proteger o cérebro.

  • uma colher de sopa de frutos secos (amêndoas, avelãs, castanhas do pará) e de sementes (linhaça, sésamo, abóbora, gitassol ou cânhamo)
  • 4 porções de cereais integrais ou leguminosas: lentilhas, feijão, grão; arroz, aveia, milho ou trigo integral (cozidos, em pão e massas)
  • 3 a 4 porções de fruta, incluindo uma de frutos vermelhos
  • 2 porções de proteína de origem animal (carnes magras e peixe) ou vegetal (leguminosas)
  • reduza a cafeína e o álcool, evite açúcar, alimentos refinados e gorduras saturadas
  • 2 a 3 vezes por semana: uma porção de sardinha, salmão ou atum.
31
Jan14

Quatro ingredientes para atrasar o envelhecimento

Ana Ni Ribeiro
Uma dieta equilibrada, exercício físico, ferramentas para gerir o stress e uma boa rede social: são os quatro ingredientes para atrasar o envelhecimento das células e tornar o organismo mais resistente a doenças, segundo uma nova investigação conduzida pela Universidade da Califórnia.
O estudo, publicado esta semana na prestigiada revista Lancet Oncology, foi conduzido por investigadores da Universidade da Califórnia em parceria com o Instituto de Medicina Preventiva, uma entidade sem fins lucrativos que investiga a relação do estilo de vida com o envelhecimento e o surgimento de doenças. 
Durante cinco anos os investigadores seguiram 35 homens com cancro da próstata em fase inicial para explorar a relação entre o seu estilo de vida e o tamanho e atividade dos telómeros. 
Dez dos pacientes aderiram a um programa que implicava mudanças no estilo de vida: uma dieta rica em fruta, vegetais e grãos integrais e baixa em gordura e hidratos de carbono refinados (massa, pão, entre outros); uma caminhada de 30 minutos seis dias por semana; ferramentas de gestão de stress (yoga, exercícios de respiração, meditação). Estes pacientes também participaram, semanalmente, num grupo de apoio. 
Durante toda a investigação os dados dos participantes foram monitorizados com ressonâncias e biopsias. Ao fim de cinco anos, os investigadores compararam, os dados de todos os participantes.
O grupo que tinha aderido ao estilo de vida mais saudável tinha registado um aumento de cerca de 10 por cento do tamanho dos telómeros. Aliás, quanto mais saudável o programa seguido, maior se revelou o tamanho dos telómeros. Em contraste, o grupo de controlo, que não aderiu a um estilo de vida mais saudável, tinha um tamanho de telómeros cerca de 3% mais pequeno. 
 
Embora se tenham concentrado em pacientes com cancro da próstata, os investigadores acreditam que estes resultados podem ser ampliados a população em geral já que foram medidos os telómeros do sangue dos participantes e não os telómeros do tecido da próstata.
 Este estudo é um grande avanço que merece ser confirmado através de uma investigação mais ampla”, diz o coautor do estudo Peter R. Carroll, professor e diretor do departamento de Urologia da Universidade da Califórnia. “A redução do tamanho dos telómeros diminui o risco de uma série de doenças e aumenta a esperança de vida", conclui o especialista.
Leia o comunicado dos investigadores: aqui.
14
Nov13

Dia mundial da Diabetes

Ana Ni Ribeiro


Hoje, dia 14 de Novembro, é o dia mundial da Diabetes. Criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como objetivo dar resposta ao aumento alarmante de casos de diabetes no mundo. As campanhas do Dia Mundial da Diabetes visam consciencializar as pessoas sobre a doença e divulgar as ferramentas para a prevenção da diabetes. Para diabéticos, as acções visam difundir métodos para melhorar o conhecimento da doença de forma a compreender a doença e prevenir as complicações.
No âmbito das suas comemorações, a Associação Portuguesa dos Nutricionistas associou-se a este dia, difundindo a importância da educação e prevenção através do lançamento do folheto “Saiba mais: diabetes mellitus”.

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Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!

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