Para não deixar passar a Páscoa em branco fiz um mini folar doce. Alterei ligeiramente a receita original de forma a manter o sabor e a ser mais saudável. Se quiserem fazer um folar maior, dupliquem a quantidade dos ingredientes. Antes de meterem a mão na massa, um pequeno lembrete: fiquem em casa! Pelo amor que têm aos vossos familiares, estes anos não os visitem.
250g de farinha integral 60 ml leite magro morno 5 g de fermento de padeiro (não tenho, usei fermento de bolos) 2 colheres de sopa de stevia 2 colheres de sopa de azeite 1 colher de sopa de manteiga magra 1 ovo Canela 25 ml de Vinho do Porto 1 ovo cozido 1 gema para pincelar Misture o fermento com 100g de farinha e metade do leite. Reserve. Misture (usei batedeira) o resto da farinha, a mistura anterior, a stevia, o ovo, a canela e o vinho do Porto. Amasse muito bem: cerca de 5 minutos. A massa fica elástica, ainda que ligeiramente pegajosa- pode acertar o ponto com mais leite ou mais farinha. Tape a taça e deixe levedar cerca de uma hora (como usei fermento de bolos não esperei este tempo). Aqueça o forno a 200°C. Forme uma bola e coloque no meio o ovo cozido. Decore com rolinhos de massa. Pincele com a gema. Leve ao forno cerca de 25 minutos.
Pediram-me uma receita sem glúten e aqui está a minha versão. Espero que gostem.
300 ml de leite magro morno (ou bebida vegetal de amêndoa sem açúcar)
1 ovo
400g farinha sem glúten (pode ser de preparado para pão sem glúten)
100g farinha maizena
2 colheres de chá de fermento
2 colheres de café de erva doce em pó
raspa de 1 limão
80g azeite
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de stevia
canela
1 ovo para pincelar
1 ovo para decoração
Numa taça bata os ovos e junte as farinhas,o fermento, o leite morno com o azeite, a stevia, a pitada de sal, a erva doce, as raspas de limão e a canela. Misture bem.
Forme uma bola e tape a taça com um pano. Deixe levedar por 30 minutos.
Amasse bem a massa, forme uma bola e faça um pequeno buraco no centro.
Coloque o ovo no centro.
Pincele com ovo e leve ao forno pré-aquecido a 150ºC por cerca de 40 minutos.
Se para si Páscoa é sinónimo de chocolate, leia com atenção estes truques para evitar os excessos:
Coloque o chocolate no frigorífico, frio vai demorar mais a derreter na boca e automaticamente come-se menos!
O chocolate de leite possui grandes quantidades de açúcar e gordura, além de baixo teor de cacau. Como o açúcar estimula a compulsão alimentar, consuma sempre com moderação. Prefira o chocolate negro, rico em polifenóis e com propriedades antioxidantes.
Limite o consumo de chocolate a 30g ao dia, o que equivale a um bombom ou quatro quadradinhos de uma barra. Prefira sempre os com maior teor de cacau.
O chocolate é um alimento calórico, com isso o ideal é evitar a presença de alguns ingredientes extras como amêndoa, avelã, amendoim e recheios.
Coma o chocolate com uma fruta, assim as fibras alimentares diminuem o pico de glicose sanguínea e amenizam a libertação da insulina. Além de saciar mais.
A Páscoa está a chegar e os seus filhos já lhe pediram um ovo de chocolate? E qual será a quantidade máxima de chocolate que pode ser consumida pelos miúdos? A partir de que idade os mais pequenos podem comer chocolate? São muitas as dúvidas sobre este assunto.
Para a maioria dos especialistas, comer 30 gramas num dia é aceitável, desde que a criança não esteja acima do peso nem tenha nenhum problema de saúde relacionado. Essa medida corresponde a uma barrinha de chocolate, o que soma cerca de 160 calorias. Porém, se é difícil domar o ponteiro da balança, consulte um nutricionista. Eles podem dizer como e quando incluir a guloseima no plano alimentar do seu filho.
Outra questão que muitos pais colocam: qual a melhor idade para iniciar o consumo? A partir dos 2 anos seria o ideal, mas nunca antes do primeiro aniversário. O que pode causar problemas é o modo como o chocolate entra na dieta.
Ofereça o doce após o almoço, nunca de forma isolada a meio da tarde, por exemplo. Explico porquê: como contém açúcar refinado, de rápida absorção, ele faz subir rapidamente a quantidade de glicose no sangue. Para retirar o excesso de açúcar e transportá-lo para o interior das células, o pâncreas é obrigado a produzir altas doses de insulina. Tão rapidamente quanto subiu, porém, a taxa glicémica volta a cair. E há um ataque de fome, o que pode acabar por levar a um aumento na ingestão de calorias e, consequentemente, aos quilos a mais.
Outro erro comum é fazer do chocolate uma moeda de troca para a criança comer tudo o que está no prato. Transformar o doce em prémio é estimular maus hábitos alimentares. O ideal é que a criança aprenda desde cedo a comer de tudo um pouco, inclusive chocolate. Moderação é a palavra de ordem!
É impossível celebrar a Páscoa sem ter uma mesa polvilhada por “amêndoas” entre cabrito ou coelho, folar ou pão-de-ló e outras tradições gastronómicas da época. As aspas nas amêndoas justificam-se pois o que mais vemos hoje em dia são pequenos chocolates envoltos em açúcar que de amêndoa só possuem mesmo a forma.
Este fruto gordo faz parte de um conjunto de alimentos que inexplicavelmente sempre inspiraram em nós uma tendência para os destruirmos nutricionalmente. Assim, quando se pensa nas formas de consumo de amêndoa no nosso país, somos mais facilmente transportados para as amêndoas de Páscoa cobertas com açúcar, chocolate ou ambos, tal como para tartes de amêndoa ou para os bolinhos de massapão.
Que atire a primeira pedra quem não se delicie com estes exemplos, mas o certo é que é raríssimo que o consumo de amêndoa se faça em natureza e com pele (já vamos perceber porquê), resistindo à tentação de a misturar com açúcar. Estas misturas e adições fazem ainda menos sentido quando partimos do pressuposto de que as amêndoas são de si já bastante calóricas devido à gordura que representa mais de metade da sua composição nutricional.
Se esta situação não difere substancialmente de outros frutos gordos, a amêndoa – quando consumida com pele – é a campeã da fibra, algo que juntamente com o seu grande teor de proteína a torna num bom aperitivo pré-refeição naqueles dias em que o nosso apetite parece indomável. Mas a importância da pele da amêndoa não se esgota na quantidade de fibra que lhe acrescenta. Esta pequena-grande diferença no seu consumo faz com que o teor de compostos fenólicos da amêndoa com pele seja cinco vezes superior à da sua versão pelada. Estes compostos fenólicos juntamente com a sua enorme quantidade de vitamina E fazem da amêndoa um alimento bem cotado quanto ao seu potencial antioxidante com evidência comprovada na diminuição da oxidação do “mau” colesterol, fenómeno que anda sempre de mãos dadas com a aterosclerose.
Assim, no caso da amêndoa quanto menos mexermos melhor. É só tentar não estragar as vantagens que ela nos dá.
*Professor Assistente Convidado da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto [Público Life&Style.]
Páscoa é tempo de chocolate, mas todo cuidado é pouco para evitar problemas como a obesidade infantil. Como as crianças costumam receber vários ovos, que parecem durar o ano todo, é preciso ficar atento: consumo superior a 30g diárias, por um período de 3 a 4 meses, é o suficiente para que a criança já apresente sobrepeso.
Para preservar a saúde das crianças é preciso estar atento. Em primeiro lugar, a família deve dar menos ovos e de menor tamanho às crianças. O ideal é que sejam ovos de 100 a 150g. Uma alternativa é, em conjunto com a criança, fazer uma doação dos ovos excedentes.
O tipo de chocolate mais saudável é o amargo. O chocolate amargo contém mais cacau, que contém polifenol, uma substância que ajuda a diminuir o mau colesterol. O chocolate branco é o mais nocivo, uma vez que não contém massa de cacau e sim manteiga de cacau. Tem mais gordura e por isso é mais calórico.
Apesar de serem feitos de chocolate, os bombons, também devem ser evitados. Isto porque o recheio contém gordura trans, que eleva o colesterol.
Atenção aos chocolates diet e light. Eles são indicados apenas para quem tem diabetes, pois são livres de açúcar. Mas o conteúdo de gordura está muitas vezes aumentado, e portanto não evitam o ganho de peso.
Sobre mim
Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!