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A Nitricionista

17
Mar16

Crianças e o chocolate. Quanto podem comer?

Ana Ni Ribeiro

A Páscoa está a chegar e os seus filhos já lhe pediram um ovo de chocolate? E qual será a quantidade máxima de chocolate que pode ser consumida pelos miúdos? A partir de que idade os mais pequenos podem comer chocolate? São muitas as dúvidas sobre este assunto.

Para a maioria dos especialistas, comer 30 gramas num dia é aceitável, desde que a criança não esteja acima do peso nem tenha nenhum problema de saúde relacionado. Essa medida corresponde a uma barrinha de chocolate, o que soma cerca de 160 calorias. Porém, se é difícil domar o ponteiro da balança, consulte um nutricionista. Eles podem dizer como e quando incluir a guloseima no plano alimentar do seu filho.

Outra questão que muitos pais colocam: qual a melhor idade para iniciar o consumo?  A partir dos 2 anos seria o ideal, mas nunca antes do primeiro aniversário. O que pode causar problemas é o modo como o chocolate entra na dieta.

Ofereça o doce após o almoço, nunca de forma isolada a meio da tarde, por exemplo. Explico porquê: como contém açúcar refinado, de rápida absorção, ele faz subir rapidamente a quantidade de glicose no sangue. Para retirar o excesso de açúcar e transportá-lo para o interior das células, o pâncreas é obrigado a produzir altas doses de insulina. Tão rapidamente quanto subiu, porém, a taxa glicémica volta a cair. E há um ataque de fome, o que pode acabar por levar a um aumento na ingestão de calorias e, consequentemente, aos quilos a mais.

Outro erro comum é fazer do chocolate uma moeda de troca para a criança comer tudo o que está no prato. Transformar o doce em prémio é estimular maus hábitos alimentares. O ideal é que a criança aprenda desde cedo a comer de tudo um pouco, inclusive chocolate. Moderação é a palavra de ordem!

24
Fev15

O tamanho das doses das crianças

Ana Ni Ribeiro

comer.jpg

 

Levámos as crianças a comer mais, servindo-lhes simplesmente doses maiores. À medida que o tamanho das doses aumenta, as crianças ficam condicionadas a consumir mais calorias do que necessitam. Acostumam-se a comer mais, sentindo a mesma saciedade.

Algumas sugestões úteis:

Diminua as doses, se o seu filho se queixar, diga-lhe que primeiro coma o que tem no prato e, se ainda sentir fome, poderá repetir. Faça um período de espera entre a primeira e a segunda dose e provavelmente ele terá menos tendência para repetir.

As crianças não são adultos! Na hora de servir as refeições lembre-se que a deles deverá ser mais pequena que a dose típica de um adulto.

Evite comprar alimentos nos tamanhos gigante, grande ou com "25% mais"; dê preferência aos alimentos de tamanho mais pequeno ou em miniatura.

20
Fev14

Bebés com grande apetite podem correr risco de obesidade

Ana Ni Ribeiro

O bebé não é esquisito com a comida, come muito bem, e é sempre um entusiasmo quando chega a hora da refeição. Esta costuma ser uma das melhores notícias para os pais mas um estudo revela agora que bebés com um maior apetite crescem mais depressa mas ficam expostos a um maior risco de obesidade. Uma outra investigação relacionada com o apetite revela ainda que o desejo de querer comer mais, e assim arriscar um aumento de peso, pode ser genético.

 

Saiba mais aqui.
18
Jul13

Obesidade: prevenir é fundamental

Ana Ni Ribeiro

A obesidade não responde facilmente ao tratamento, pelo que a sua prevenção se torna fulcral. Perante o aumento alarmante da prevalência da obesidade, é imperioso encontrar soluções que alterem o ambiente em que vivemos.
Assim, como estratégias preventivas de intervenção: deve ser feita a inclusão duma relação positiva com a alimentação, um encorajamento aos hábitos alimentares saudáveis e uma manutenção da actividade física.
O objectivo de estratégias primárias de prevenção é estabelecer estilos de vida activos saudáveis entre os jovens, que lhes permitam atingir e manter o peso do corpo e níveis de adiposidade dentro dos valores compatíveis com a boa saúde.
Linhas de evidência suportam o conceito de que o excesso de peso e a obesidade podem ser prevenidas:
1) o ambiente e o estilo de vida têm um forte impacto no peso corporal;
2) para as mesmas características genéticas é possível manter o IMC normal ou tornar-se obeso.
01
Jun13

Gulbenkian recebe 7 Reinos da Nutrição

Ana Ni Ribeiro

De 1 a 7 de Junho, a Nutri Ventures, marca de entretenimento infantil que promove uma alimentação saudável para ajudar no combate à obesidade infantil, vai levar os seus 7 Reinos aos Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, onde decorrerá o evento de diversão infantil Em Busca dos 7 Reinos da Nutrição.

 

A iniciativa da Nutri Ventures tem entrada livre e vai proporcionar um conjunto de actividades lúdicas a todas as crianças dos 4 aos 10 anos.

 

No recinto, há 8 pontos de atracção com jogos e brincadeiras pensadas para divertir as crianças, levando-as a descobrir os benefícios dos alimentos saudáveis enquanto brincam e fazem exercício físico.

 

“Queremos que os mais pequenos se divirtam como se fossem os heróis da nossa série de animação e que, tal como eles, descubram os ‘superpoderes’ dos alimentos pelo caminho”, diz Cláudia Rodrigues, Sales & Marketing Director Iberia da Nutri Ventures.

 

“As crianças têm de passar por 7 etapas, uma em cada Reino da Nutrição, e juntar 7 carimbos num cartão, para poderem entrar no espaço do desafio final, onde teremos muita música e animação”, resume.

 

O espaço estará aberto ao público das 10h às 17h, entre os dias 1 e 7 de Junho. As escolas que pretenderem proporcionar esta iniciativa aos seus alunos poderão fazê-lo de 3 a 7 de Junho, mediante marcação.

 

Recorde-se que a Nutri Ventures, projecto que recebeu uma menção honrosa no Nutrition Awards 2012- iniciativa mobilizadora para a inovação no sector agro-alimentar, produção nacional e promoção de estilos de vida saudáveis -, associou-se desde o seu início a organizações de prestígio como o Ministério da Saúde, o Ministério da Educação e a APN.

 

08
Nov12

Aumenta a obesidade e diminui o sono devido aos dispositivos electrónicos nos quartos das crianças

Ana Ni Ribeiro

 

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Alberta, Canadá, indica que as crianças perdem o sono e desenvolvem hábitos de vida menos saudáveis quando possuem dispositivos electrónicos no quarto.
O estudo concluiu que se as crianças perderem uma hora de sono ou mais, aumenta a probabilidade de terem excesso de peso ou serem obesos. Computadores, telemóveis, televisores e consolas, são os dispositivos que os pesquisadores indicaram. As crianças do estudo que tinham um ou mais desses itens no quarto eram obesos ou tinham sobrepeso.
"Para os seus filhos dormirem melhor e viverem uma vida saudável, coloque a tecnologia para fora do quarto", explicou Paul Veugelers, um dos co-autores do estudo.
Quando as crianças dormem o número de horas adequadas aumenta o nível de atividade física e fazem escolhas alimentares mais saudáveis.
Os pesquisadores acreditam que, atualmente, as crianças não estão dormindo, tanto quanto as crianças de gerações anteriores. Uma boa quantidade de sono tem sido associada ao estilo de vida saudável, sucesso escolar e menos problemas relacionados com o mau humor.

13
Out12

Uma triste verdade sobre os refrigerantes

Ana Ni Ribeiro



As bebidas açucaradas são a fonte número um de calorias na dieta de muitas pessoas. Cada vez mais há obesos e pessoas com excesso de peso, pelo que é engraçado alguém ainda engolir o que as empresas de refrigerantes estão vendendo.
As grandes empresas de refrigerantes têm biliões de dólares para contar a sua história, mas nós temos a verdade.  

Ajude os ursos reais a espalhar a verdade sobre os refrigerante.
12
Out12

Identificar a obesidade mais cedo

Ana Ni Ribeiro
                                                                                                 (imagem: jornal Público)

As curvas de crescimento das crianças têm novas características, definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os novos percentis são menos tolerantes face à obesidade e mais permissivas com os bebés alimentados apenas por leite materno que, nos primeiros meses de vida, podem crescer um pouco mais devagar.
Os boletins de Saúde Infantil e Juvenil vão começar a ser substituídos. Na prática, esta mudança vai fazer com que os valores expressos nestas tabelas de percentis traduzam um crescimento mais próximo do "ideal" e vai ainda permitir detectar com mais rigor algumas situações problemáticas, como os casos de obesidade.
Os profissionais, muitas vezes, são intempestivos em introduzir o suplemento de leite artificial e isso não é necessário. Um bebé amamentado tem uma evolução ponderal mais lenta e isso é bom em termos da sua saúde cardiovascular no futuro.
Muitas vezes o percentil de uma criança é sobreavaliado e, pior do que isso, mal interpretado pelos pais. Não há um bom percentil e muito menos é verdade que, quanto mais alto o percentil, melhor. Não importa se a criança tem o percentil 25, 50 ou 75. O importante é crescer a uma velocidade normal, em paralelo com as curvas de referência, e ter o peso e o comprimento a progredir de forma proporcionada e harmoniosa.
É importante os pais aceitarem mudar comportamentos. De nada adianta mudar os “livrinhos” se daí não resultarem consequências.
22
Jan12

Manter obesidade longe das crianças

Ana Ni Ribeiro
A obesidade pediátrica tem aumentado em Portugal de uma forma dramática nas últimas décadas, com consequências graves na saúde. Uma em cada três crianças portuguesas tem excesso de peso. A prevalência desta doença crónica é tão elevada que a Organização Mundial de Saúde já a considera a epidemia do séc. XXI.
Contrariar esta tendência é um dos maiores desafios que os pais, educadores e profissionais de saúde enfrentam.
Leia a crónica completa aqui.
14
Out11

«Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável»

Ana Ni Ribeiro
Dias antes do Dia Mundial da Alimentação, que se celebra no próximo domingo, a APCOI apresentou o que pretende ser um plano de ataque contra a tendência nacional de crianças com excesso de peso. Segundo dados da comissão Europeia, 14% das crianças portuguesas entre os seis e os oito anos são obesas e 32% têm excesso de peso.

Uma preocupação que deu origem à iniciativa «Heróis da Fruta». A partir de hoje e até ao dia 15 de Junho do próximo ano, jardins de infância e escolas básicas do 1º ciclo, públicas ou privadas, estarão sintonizadas num objectivo comum. Uma experiência semelhante mas de âmbito local tinha já sido realizada em 2008 pela Vitamimos, parceira estratégica da APCOI. Segundo Mário Silva, presidente da associação, “a APCOI pretende replicar um projecto-piloto com provas dadas de sucesso a nível local e potenciar o seu impacto social para todo o país”.

Mediante inscrição no site do projecto, os professores de norte a sul do país terão acesso a um «Quadro de Mérito dos Heróis da Fruta» para expor na sala de aula e premiar com uma estrela sempre que um aluno trouxer uma peça de fruta para comer ao lanche. Criar uma letra e um vídeo para o «Hino da Fruta» é outro desafio desta iniciativa, que levará às três escolas vencedoras aulas de culinária saudável, rastreios, actividades desportivas e animadores socioculturais, entre Março e Junho de 2012.

Dados de um estudo apresentado em 2011 na Conferência Internacional sobre Obesidade Infantil indicam que, em Portugal, apenas 2% das crianças consome fruta fresca diariamente. É a transformação deste cenário que move o projecto da APCOI, um “passo significativo para envolver alunos, pais, professores e auxiliares de educação na luta por um futuro mais saudável para as crianças portuguesas”, referiu Mário Silva.

Fonte: Jornal Público

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Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!

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