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A Nitricionista

20
Mar17

Mais de metade dos portugueses sofrem de obesidade

Ana Ni Ribeiro

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 No final da semana passada foram apresentados os resultados do Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física, realizado entre 2015 e 2016 sob a coordenação da Universidade do Porto e não são nada animadores. Mais de metade da população portuguesa (5,9 milhões de pessoas) é obesa ou está em risco de o ser. A prevalência é exponencialmente maior entre os idosos, já que oito em cada dez sofrem de obesidade ou são pré-obesos. Além de seis em cada dez portugueses serem obesos ou pré-obesos, 80% dos idosos e 50% da população adulta estão em risco de obesidade abdominal que, por si só, é um fator de risco para doença cardiovascular.

A alimentação diária é desequilibrada. Os portugueses consomem mais carne, leite e açúcar e menos produtos hortícolas, leguminosas e frutas do que deveriam. "Um em cada dois portugueses não consome a quantidade de fruta e produtos hortícolas recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A inadequação é mais elevada nas crianças e nos adolescentes", pode ler-se no estudo. Em particular, os adolescentes deixam-se seduzir por refrigerantes, bolos e snacks doces e salgados.

Cerca de 1,5 milhões de portugueses bebem, pelo menos, um refrigerante ou néctar por dia e 41% têm entre dez e 17 anos. Os pais permitem esse consumo em filhos ainda mais novos. O inquérito revela que 7% das crianças com menos de nove anos bebem mais de 220 gramas de refrigerantes e de néctares por dia. Entre os adolescentes, a percentagem de açúcar de adição é de 31%, muito acima da recomendação da OMS (de 10%). De uma forma em geral toda a população consome excesso de açúcar de adição: 15%

A prática de atividade física programada, ainda que por lazer, decresce com o passar do anos. Os portugueses são pouco ativos: apenas 27% fazem uma hora de exercício moderado ou meia hora com intensidade, todos os dias.

O último e único inquérito desta natureza tinha sido desenvolvido em 1980. Há muitos anos que não se olhava para os nossos hábitos de alimentação e de atividade física, mas como diz o outro: vale a pena pensar nisto

11
Out16

Obesidade: prevenir é fundamental

Ana Ni Ribeiro

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Celebra-se hoje o Dia Mundial da Obesidade.
A Obesidade pode ser definida como uma doença crónica em que existe uma acumulação excessiva de massa gorda (>20% H, >30% M), que pode afectar gravemente a saúde.
OMS, 2000
 

O que significa ser uma doença crónica?
Necessita de tratamento para toda a vida, tal como a hipertensão, diabetes, asma. 
O tratamento não cura a doença.
É necessário tratamento a longo prazo.
Suspendendo o tratamento, a doença volta a manifestar-se.

 

Cerca de um milhão de adultos em Portugal sofrem de obesidade e 3,5 milhões são pré-obesos. 

A obesidade não responde facilmente ao tratamento, pelo que a sua prevenção se torna fulcral. Perante o aumento alarmante da prevalência da obesidade, é imperioso encontrar soluções que alterem o ambiente em que vivemos.
Assim, como estratégias preventivas de intervenção: deve ser feita a inclusão duma relação positiva com a alimentação, um encorajamento aos hábitos alimentares saudáveis e uma manutenção da actividade física.
O objectivo de estratégias primárias de prevenção é estabelecer estilos de vida activos saudáveis entre os jovens, que lhes permitam atingir e manter o peso do corpo e níveis de adiposidade dentro dos valores compatíveis com a boa saúde.
Linhas de evidência suportam o conceito de que o excesso de peso e a obesidade podem ser prevenidas:
1) o ambiente e o estilo de vida têm um forte impacto no peso corporal;
2) para as mesmas características genéticas é possível manter o IMC normal ou tornar-se obeso.

 

21
Nov14

Composto do café pode ajudar a prevenir a obesidade

Ana Ni Ribeiro

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Um estudo recente defende que o consumo de café pode ajudar a prevenir a obesidade.

Os investigadores perceberam que um composto químico do café, o ácido clorogénico, ajuda a prevenir alguns efeitos prejudiciais associados ao excesso de peso (diminuir a resistência à insulina bem como a acumulação de gordura no fígado de ratos, que eram alimentados com uma dieta rica em gordura). A dieta durou cerca de 15 semanas, durante a qual era administrado aos animais ácido clorogénico duas vezes por semana.

Os cientistas perceberam não só que ácido ajudava a prevenir o aumento do peso, como ajudava na manutenção de níveis normais de açúcar no sangue e um fígado saudável.

Estudos anteriores indicaram que o consumo de café pode diminuir o risco de doenças crónicas, como a diabetes tipo 2 e complicações cardiovasculares. Este estudo expande a investigação relacionado com o café ao identificar benefícios associados a este composto específico, que é encontrado em grande abundância na bebida, mas também em frutas e vegetais como as maçãs, peras ou tomates.

Um dos efeitos secundários da obesidade, além do aumento de peso, é uma maior resistência à insulina e a acumulação de gordura no fígado. Caso estes efeitos não sejam tratados podem conduzir ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 ou problemas no funcionamento do fígado.

Os investigadores ressalvam, no entanto, que o ácido clorogénico não é só por si uma cura para a obesidade. Uma dieta saudável e equilibrada bem como a prática regular de exercício físico são a chave para evitar e reduzir os riscos associados à obesidade.

 

Fonte: http://omeubemestar.com/

25
Fev14

Porque não conseguimos controlar-nos?

Ana Ni Ribeiro

Os números da obesidade no mundo são já alarmantes e, por mais campanhas que se faça, parece que nada resulta.
O mesmo pensou David Kessler, médico norte-americano e antigo responsável máximo pela FDA, a agência dos EUA que regula os medicamentos e alimentos) que, depois de anos a lutar contra a balança, tentou perceber o que está por detrás do peso excessivo. O resultado é o livro "The end of overeating: taking control of our insatiable appetite", em que explica partes desse interminável processo.
No livro, destaca os três principais vilões para um peso saudável: sal, açúcar e gordura. E o elevado consumo destes três elementos faz que as pessoas comam mais, porque causam compulsão alimentar, estimulam os neurónios e ajudam a libertar dopamina, um neurotransmissor que faz aumentar a vontade de comer.

Este trio de engorda também é usado como ingrediente de base para uma série de alimentos. Por exemplo, a fast food é rica em açúcar, sal e gordura e muitas vezes é de tal forma processada que quase dispensa a mastigação.

Será que o cérebro não enjoa aqueles alimentos? Segundo o autor, a combinação de sal, açúcar e gordura não produz a resposta do organismo para se adaptar. Se o estímulo for suficiente, o cérebro não se cansa. É o caso de alguns "hiperpalatáveis", como o chocolate.
Alimentos cheios de açúcar, gordura e sal podem modificar algumas estruturas cerebrais. Elas estimulam o sistema de recompensa. Quanto mais comemos, menos conseguimos controlar a vontade.
20
Fev14

Bebés com grande apetite podem correr risco de obesidade

Ana Ni Ribeiro

O bebé não é esquisito com a comida, come muito bem, e é sempre um entusiasmo quando chega a hora da refeição. Esta costuma ser uma das melhores notícias para os pais mas um estudo revela agora que bebés com um maior apetite crescem mais depressa mas ficam expostos a um maior risco de obesidade. Uma outra investigação relacionada com o apetite revela ainda que o desejo de querer comer mais, e assim arriscar um aumento de peso, pode ser genético.

 

Saiba mais aqui.
07
Fev14

Fome psíquica: quando o alimento é utilizado para diminuir a tensão.

Ana Ni Ribeiro
Todas as pessoas que precisam de emagrecer gostariam de fazê-lo: o quanto antes. Quem tem problemas com o peso necessita de orientação nutricional para o resto da vida. A tentativa de abreviar o processo, através de uma redução drástica da ingestão alimentar, por norma, leva a consequências físicas e psíquicas consideráveis.
Apesar dos psicólogos defenderem que não há um perfil psicológico definido para a obesidade, a população de obesos apresenta maior incidência de transtornos psicológicos do que a de não obesos. Ansiedade, pânico, fobia social, transtornos de personalidade, vulnerabilidade ao stresse, impulsividade, compulsão alimentar e, especialmente depressão.
Planos alimentares excessivamente restritivos podem desencadear quadros ansiosos pré-existentes ou gera-los, bem como episódios depressivos. O stresse é muitas vezes reduzido via comida. Se a dieta for muito restritiva, proibitiva, estará criado um círculo vicioso: a dieta aumenta o stresse que acaba com a dieta. É difícil generalizar se a ansiedade é primária ou secundária, mas encontra se presente em 80% dos casos de obesidade ou excesso de peso. O estado depressivo, em pessoas geneticamente predispostas, provoca o aumento de peso, a ansiedade aumenta a "fome psíquica", onde o alimento é utilizado para diminuir a tensão. O excesso de proibições induz a frustrações e a comportamentos de oposição e de compensação. Está aberto o caminho para a compulsão alimentar, desencadeada por ansiedade e privação.
Normalmente, quem faz dietas restritivas não tem vida social, desaparecendo outras fontes importantes de gratificação. Mais frustração, mais ansiedade e...mais comida que deixa de ser UM prazer para se tornar O PRAZER!
24
Out13

Obesidade atinge um milhão de adultos portugueses

Ana Ni Ribeiro
Cerca de um milhão de adultos em Portugal sofrem de obesidade e 3,5 milhões são pré-obesos, segundo dados de um relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) que será divulgado hoje.

«Os dados revelam a elevada prevalência de obesidade na sociedade portuguesa, que continua a ser, provavelmente, um dos maiores problemas de saúde pública em Portugal», refere uma nota de imprensa da DGS sobre o documento do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.

Tal como acontece noutros países, são os grupos socialmente mais vulneráveis que parecem estar mais expostos a situações de risco nutricional, o que leva os especialistas a acreditarem que são necessários materiais de comunicação e educação para grupos com menores níveis de literacia.

«O impacto crescente que as pessoas obesas começam a ter nos serviços de saúde, mesmo sub-reportados, demonstra a necessidade de se atuar cada vez mais cedo», indica a DGS.

Outra conclusão do relatório é a de que há uma maior necessidade de apoio alimentar e nutricional por parte dos serviços de saúde à população mais idosa.

Mas as preocupações começam logo na infância, com os especialistas a detetarem «uma disponibilidade excessiva de doces e bebidas açucaradas» durante os primeiros três anos de vida, que depois se prolonga na adolescência.

«A excessiva ingestão de energia, em particular a proveniente de gordura de origem animal, o consumo excessivo de sal e o crescimento do consumo proteico e de gordura total são problemas nutricionais centrais na população nacional», indica ainda a autoridade de saúde.

Para a DGS, os dados recolhidos mostram que é determinante que haja uma «ampla articulação» entre outros setores, como agricultura, indústria, ambiente, educação, transportes, segurança nacional e planeamento urbano, para permitir uma disponibilidade de alimentos de boa qualidade nutricional por parte de todos os cidadãos.

 

via TSF

18
Jul13

Obesidade: prevenir é fundamental

Ana Ni Ribeiro

A obesidade não responde facilmente ao tratamento, pelo que a sua prevenção se torna fulcral. Perante o aumento alarmante da prevalência da obesidade, é imperioso encontrar soluções que alterem o ambiente em que vivemos.
Assim, como estratégias preventivas de intervenção: deve ser feita a inclusão duma relação positiva com a alimentação, um encorajamento aos hábitos alimentares saudáveis e uma manutenção da actividade física.
O objectivo de estratégias primárias de prevenção é estabelecer estilos de vida activos saudáveis entre os jovens, que lhes permitam atingir e manter o peso do corpo e níveis de adiposidade dentro dos valores compatíveis com a boa saúde.
Linhas de evidência suportam o conceito de que o excesso de peso e a obesidade podem ser prevenidas:
1) o ambiente e o estilo de vida têm um forte impacto no peso corporal;
2) para as mesmas características genéticas é possível manter o IMC normal ou tornar-se obeso.
08
Jul13

Televisão de mão dada com obesidade infantil

Ana Ni Ribeiro

As crianças que passam mais tempo a ver televisão apresentam um maior risco de obesidade e tensão arterial alta, revela um estudo liderado por Cristina Padez, da Universidade de Coimbra.

O estudo, divulgado esta segunda-feira, envolveu 17.424 mil crianças de jardins-de-infância e de escolas de várias regiões do país, com idades entre os três e os 11 anos.

A Universidade de Coimbra explica também que a pesquisa pretendia avaliar a alteração dos valores de obesidade infantil da população portuguesa, de 2002 a 2009, e conhecer a associação entre a obesidade infantil e os comportamentos familiares, hábitos sedentários e o ambiente onde vivem.

A coordenadora do estudo, citada em nota de imprensa da Universidade de Coimbra (UC), explica que a televisão tem o maior impacto no excesso de peso e no aumento da tensão arterial, «pelo facto de as crianças estarem mais expostas a publicidade de produtos alimentares, induzindo-as à ingestão de comida normalmente pouco saudáveis». «Por outro lado, a televisão é mais passiva. O computador e os jogos eletrónicos exigem mais concentração e interação», sublinha.

O estudo, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), determinou a percentagem de crianças que passam mais de duas horas diárias em frente ao televisor, ultrapassando os limites considerados de referência (da Academia Americana de Pediatria): 28% de meninos e 26% de meninas veem mais de duas horas de televisão por dia durante a semana. Mas, ao fim de semana, a percentagem dispara para os 75% nos meninos e 74% nas meninas.

«É urgente corrigir este e outros hábitos errados para que não se perpetuem e tenham implicações sérias na idade adulta. Os hábitos criados na infância tendem a prolongar-se para a vida adulta. Nos adultos encontramos uma forte associação entre o tempo que eles veem televisão e valores de obesidade, hipertensão arterial, diabetes tipo II, entre outros problemas», diz a investigadora.

Cristina Padez diz igualmente que o «simples facto de uma criança ser obesa apresenta três problemas: em 60% dos casos as crianças obesas apresentam já pelo menos um fator de risco que normalmente apenas se associam aos adultos, como hipertensão, colesterol elevado, triglicéridos; cerca de 40% permanece obesa na vida adulta e, mesmo as crianças que normalizam o seu peso com o crescimento, o simples facto de terem sido obesas é um risco para o aparecimento de algumas doenças principalmente cardiovasculares na vida adulta».

«Por isso, os pais devem limitar o tempo de televisão e estimular as brincadeiras ativas», alerta.

Este estudo sociodemográfico da obesidade infantil confirmou ainda a associação entre o grau de instrução dos pais e o peso das crianças: «Quanto menor é o grau de ensino, maior é o valor de obesidade».


Fonte: TVI24

20
Jun13

Top 10 dos países onde a obesidade mais influencia a produtividade

Ana Ni Ribeiro

Conheça o Top 10 dos países onde a obesidade mais influencia a produtividade.

Além de causar sérios problemas à saúde, a obesidade está a diminuir, por todo o mundo, a produtividade dos trabalhadores, podendo ser um factor de menor crescimento económico.

Partindo desta base, a consultora Maplecroft tentou perceber que países têm a sua economia exposta à obesidade e que, por isso, mais recursos deverão investir para a combater.

O ranking não tem grandes surpresas: Estados Unidos, Rússia e Inglaterra estão lá, mas a liderança, porém, pertence ao México.

Veja em que países a relação entre desempenho profissional e obesidade é mais preocupante (Portugal ficou de fora).

1.México (risco extremo)

2.Estados Unidos (risco extremo)

3.Rússia (risco extremo)

4.Egipto (risco extremo)

5.África do Sul (risco extremo)

6.Turquia (risco alto)

7.Brasil (risco alto)

8.Inglaterra (risco alto)

9.Argentina (risco alto)

10.Arábia Saudita (risco alto)


Sobre mim


Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!

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