De acordo com um estudo da faculdade de medicina da universidade de Pittsburgh, as pessoas que consomem fruto do mar (ricos em ómega-3, essencial para a as células cerebrais), não são apenas mais felizes como tendem a ser mais agradáveis. Por outro lado, as pessoas que não comem peixe regularmente são mais propensas a relatar sintomas leves de depressão, sentimentos de impulsividade e uma visão negativa sobre a vida. A síntese de serotonina, hormona responsável pela sensação de bem estar, depende da existência de triptofano e da vitamina B6, pelo que a ingestão de alimentos como peixe, perú, lacticínios, ovo, frutas e vegetais poderá influenciar a sua síntese.
As vitaminas do grupo B, presentes em cereais, legumes, nozes, abacates, cogumelos, ovos e brócolos, são particularmente importantes para nos levantar a moral. Os minerais zinco e magnésio, encontrados nos frutos secos, lentilhas, no fígado e nos legumes, estão também envolvidos no controlo eficaz da depressão, bem como o selénio, presente na manteiga, fígado, crustáceos e marisco que escasseia no sangue das pessoas com depressão. As suas propriedades antioxidantes protegem o organismo contra as neurotoxinas nocivas como, por exemplo, o mercúrio, que se pode encontrar na placa bacteriana que ataca os dentes.
O consumo de alimentos ricos em hidratos de carbono complexos apresenta um efeito sobre a libertação de seotonina levando ao relaxamento mental, e ao serem a principal fonte energética do organismo fazem com que as suas funções sejam optimizadas. Os cereais integrais, por serem ricos em vitaminas do complexo B, nomeadamente ácido fólico e vitamina B6, melhoram as ligações entre as células nervosas, estimulando a memória.
Sobre mim
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