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A Nitricionista

07
Fev14

Fome psíquica: quando o alimento é utilizado para diminuir a tensão.

Ana Ni Ribeiro
Todas as pessoas que precisam de emagrecer gostariam de fazê-lo: o quanto antes. Quem tem problemas com o peso necessita de orientação nutricional para o resto da vida. A tentativa de abreviar o processo, através de uma redução drástica da ingestão alimentar, por norma, leva a consequências físicas e psíquicas consideráveis.
Apesar dos psicólogos defenderem que não há um perfil psicológico definido para a obesidade, a população de obesos apresenta maior incidência de transtornos psicológicos do que a de não obesos. Ansiedade, pânico, fobia social, transtornos de personalidade, vulnerabilidade ao stresse, impulsividade, compulsão alimentar e, especialmente depressão.
Planos alimentares excessivamente restritivos podem desencadear quadros ansiosos pré-existentes ou gera-los, bem como episódios depressivos. O stresse é muitas vezes reduzido via comida. Se a dieta for muito restritiva, proibitiva, estará criado um círculo vicioso: a dieta aumenta o stresse que acaba com a dieta. É difícil generalizar se a ansiedade é primária ou secundária, mas encontra se presente em 80% dos casos de obesidade ou excesso de peso. O estado depressivo, em pessoas geneticamente predispostas, provoca o aumento de peso, a ansiedade aumenta a "fome psíquica", onde o alimento é utilizado para diminuir a tensão. O excesso de proibições induz a frustrações e a comportamentos de oposição e de compensação. Está aberto o caminho para a compulsão alimentar, desencadeada por ansiedade e privação.
Normalmente, quem faz dietas restritivas não tem vida social, desaparecendo outras fontes importantes de gratificação. Mais frustração, mais ansiedade e...mais comida que deixa de ser UM prazer para se tornar O PRAZER!
27
Ago13

Distinga fome de "vontade de comer"

Ana Ni Ribeiro

Para se ser bem sucedido na perda ou manutenção do peso, é importante distinguir fome de vontade de comer. Devemos estar atentos ao tempo que passou desde a últimas refeição e à quantidade de alimentos ingeridos.
É importante não se fugir de alguns alimentos essenciais como o pão, o arroz ou as massas pois são muito importantes e dão saciedade, e nunca saltar refeições: na refeição seguinte vai se estar com mais fome e o corpo vai absorver tudo o que se come. Em contrapartida, se comermos moderadamente de 3 em 3 horas não se vai sentir fome. Por norma, o que se vai sentir é "vontade de comer". Esta vontade, ao contrário da fome, é psicológica. É motivada pela ansiedade ou resulta apenas do facto de se estar habituado a comer mais quantidade, o que leva a uma dilatação do estômago, sentido necessidade de comer mais.

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Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!

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