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A Nitricionista

26
Jun19

Barriga lisa

Ana Ni Ribeiro

A famosa barriguinha lisa é o sonho de muitas mulheres e homens. O que alguns não sabem é que esse desejo pode ser alcançado mudando alguns comportamentos.

O treino é fundamental mas há outros factores simples que podem estar influenciar o tamanho da sua barriga.  

1. Postura 

A postura errada é uma das principais causas da indesejada barriguinha. Portanto, perceba se está tudo certo com a sua coluna. Existem três principais alterações de postura: a escoliose, a cifose e a lordose. Estes problemas de postura devem ser corrigidos com atividades físicas que promovam o fortalecimento da musculatura abdominal e da coluna e, em casos mais sérios, com acompanhamento de fisioterapia e reeducação postural.

 

2. Retenção de líquidos 

Outro fator que contribui para a impressão de excesso de barriga é a retenção de líquidos que diminui a definição muscular. Este problema pode ser resolvido com o aumento da ingestão de água e de alimentos que possuam a água na sua composição, como a melancia. Além disso, evite passar longos períodos sentados na mesma posição, praticar exercício físico e evitar a ingestão de bebidas que desidratam, como café e álcool, também ajudam a evitar esse problema. 

 

3. Alimentação inadequada 

A alimentação interfere diretamente na definição da zona abdominal. Alimentos hipercalóricos, podem levar à acumulação de gordura exatamente na região da barriga e da cintura, como fritos, a manteiga, bolos e bolachas. Além disso, tome cuidado com alimentos como feijão, couve e brócolos, que, em algumas pessoas, provocam prisão de ventre ou formação de gazes e fazem com que a barriga inche. 

 

4. Sedentarismo

Para garantir uma barriga lisa, é preciso baixar a percentagem de gordura, somando músculos fortes. Por isso deve fazer exercícios aeróbicos para, então, somá-los a uma rotina de exercícios com peso e treinos de musculação.

 

Não existe um plano de treino perfeito para alcançar a tão sonhada barriga. Cada pessoa precisa de uma abordagem diferente para atingir esse objetivo. Pessoas com % massa gorda mais alta, por exemplo, deverão concentrar-se em baixar primeiro esse valor, com plano alimentar adequado,  exercícios aeróbicos e musvulação. Já as mais magras, mas sem definição, devem manter o maior foco nos treinos de musculação.

11
Jul16

Treine na praia

Ana Ni Ribeiro

Treinar na praia é uma ideia excelente, por vários motivos: pisar na areia, sentir a brisa do mar e o calor do sol dá maior energia. Além disso, quebrar a rotina também é estimulante. Pode ser corrida, raquetes ou volei de praia. O bom das atividades que envolvem outras pessoas é que se tem uma motivação extra: encontrar os amigos. E nada de se matar: exercite-se entre 20 e 40 minutos, no início da manhã ou final de tarde, e depois dê um energizante mergulho. Mas não se esqueça, claro, de se proteger do sol. 

12
Fev14

Perder a barriga

Ana Ni Ribeiro

 

  • Faça um exercício aeróbico 3 a 4 vezes por semana (corrida, bicicleta...). O seu metabolismo ficará mais acelerado e você queimará mais calorias.

     

  • Faça um treino de resistência muscular duas vezes por semana. Desta forma, aumentará a sua massa muscular e passará a queimar mais calorias mesmo quando estiver em repouso.

     

  • Faça exercícios abdominais 2 vezes por semana. Não queimam a gordura mas tonificam os músculos que estão por baixo da gordura, melhorando a aparência da sua cintura, sobretudo se não tem o hábito de fazer abdominais.

     

  • Coma mais vezes por dia e diminua a quantidade de alimentos em cada refeição. Isso evitará que o seu metabolismo fique lento e que seu organismo use massa muscular como fonte de energia.
06
Fev14

O exercício em jejum “queima” mais gordura?

Ana Ni Ribeiro

Se existe mito que envolve nutrição e exercício é a maior oxidação de gordura quando o realizamos em jejum.

A premissa é muito simples. Em jejum, as nossas reservas de glicogénio (os hidratos de carbono que armazenamos no músculo e fígado) estão diminuidas e, como tal, utilizamos mais gordura como fonte de energia para o exercício. Será que é mesmo assim? 

De facto, o treino “cardiovascular” quando realizado em jejum parece aumentar a oxidação de gordura e até promover algumas adaptações positivas no nosso organismo quando comparado com o mesmo após uma refeição. Há no entanto que reconhecer que o próprio exercício por si só traz inegáveis benefícios independentemente do que se come (ou não) antes da sua realização. Logicamente que nestes estudos os protocolos de exercício possuem uma duração e intensidade padronizada, algo que não permite inferir até que ponto o jejum pode induzir uma fadiga mais precoce limitando assim a duração total do treino o que, por consequência, diminui o total de calorias gastas no mesmo, colocando em causa o objectivo inicial.

Ainda assim, quem por norma se preocupa com estas questões quer no fundo chegar à questão essencial que é: fazer exercício em jejum faz com que perca mais peso? E, neste contexto, existem muitas outras variáveis a considerar para além daquilo que se “queima” no exercício. Questões como o gasto calórico que ocorre no final do exercício quando já estamos em repouso, as alterações de apetite que podem ocorrer decorrente do mesmo e mesmo as modificações da composição corporal que o exercício proporciona são questões decisivas e muito mais importantes do que jejuar ou não antes do mesmo.

No que diz respeito ao apetite, é sem surpresa que se constata que fazendo uma refeição antes do treino, o apetite no final do mesmo é menor do que atravessando esse longo período em jejum - sendo neste caso necessário um controlo um pouco maior na refeição que se segue.

Já sobre as questões mais relacionadas com o tipo de exercício não deverá ser um nutricionista a falar sobre elas, mas a intensidade do mesmo e a associação da vertente cardiovascular ao treino de força parecem ser aspectos cruciais para a exponenciação do gasto calórico (durante e após o exercício) e decorrente perda de peso.

No final de contas, o jejum antes do exercício deve ser encarado como uma questão acessória para os praticantes recreativos (com atletas profissionais a história já poderá ser diferente). Mais importante do que o que come antes do treino é a sua frequência semanal, a intensidade com que o realiza e o que come durante todo o dia, pois a desresponsabilização do “hoje fui ao ginásio, posso comer o que quiser” pode ser o seu principal inimigo.

Em resumo:

- Se já experimentou treinar em jejum, sentiu-se bem e notou bons resultados então continue;

- Preocupe-se mais em ter uma alimentação equilibrada e em saber junto de um profissional do exercício qual o treino mais adequado aos seus objectivos e menos com o jejum antes do mesmo.

 

Fonte: Dr  Pedro Carvalho, nutricionista

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Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!

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