O abacate é rico em gordura e, consequentemente, tem muitas calorias (160 em 100 gramas). Por isso deve ser consumido com moderação. Deve estar presente no seu plano alimentar frequentemente e em doses moderadas, sozinho ou em receitas leves. Esse é o segredo para ajudar a combater a barriga - capacidade que vem da gordura, segundo estudo da faculdade de medicina da Universidade Harvard. Formada basicamente de ácido oleico (a mesma substância anti-inflamatória do azeite), a gordura do abacate reduz o risco de síndrome metabólica - desordem no metabolismo capaz de desencadear diabetes e ganho de peso.
Inibidor de apetite
A gordura da fruta ainda aumenta a sensação de saciedade e adia a fome. Para obter esse efeito, basta uma porção moderada - uma fatia fina na salada, por exemplo. Quando você acrescenta o abacate na refeição tem mais uma vantagem: aumenta a absorção do licopeno, famoso antioxidante presente principalmente no tomate.
Quando se sentir cheio não force: guarde o resto da refeição ou snack para comer mais tarde.
Não leve travessas para a mesa.
Utilize pratos pequenos.
Coma devagar.
Restrinja as refeições à cozinha e à sala de jantar. O cérebro tem tendência para associar estímulos, por isso, se se habituar a comer no sofá quando lá se senta este "pedirá" comida.
Concentre-se no que está a comer, não veja televisão ou leia, pois comerá mais e não apreciará a comida.
Coma primeiro as coisas de que gosta mais. Assim, é menos provável que repita.
Não coma até se sentir completamente cheio.
Levante-se logo após a refeição, para não cair em tentação.
Chegou a hora de acabar com a mania de petiscar entre refeições ou perder a cabeça por uma fatia de tarte ou de bolo.
Veja o que deve fazer para controlar os seus ataques de fome.
Identifique o que a leva a comer
Reconhecer que comendo satisfaz uma necessidade emocional (por exemplo, um mau dia de trabalho) é o primeiro passo. Tente satisfazer essa necessidade com algo que não seja comida, ou então, escolha alimentos pouco calóricos.
Faça uma alimentação equilibrada
A relação entre hidratos de carbono, proteínas e gorduras no seu dia alimentar deve ser equilibrada. Os hidratos de carbono devem representar cerca de 55-60% das calorias ingeridas, as proteínas entre 12 e 15%, e as gorduras, 30-35%. Se respeitar estas percentagens, estará a optimizar o processo de combustão de gorduras e a melhorar os níveis de energia física e mental. E assim não sentirá necessidade de comer entre refeições, não terá vontade de comer doces nem oscilações de humor.
Beba água, muita água
Beber um copo de água antes das refeições sacia, logo, ajuda a controlar o tamanho das porções. Para além disso, se beber água durante e depois das refeições, os sucos gástricos diluem-se e o grau de acidez do estômago diminui. Isto provoca um abrandamento do processo de digestão, através do qual se prolonga a sensação de estômago cheio.
Diga adeus à fast-food
O seu excesso de farinhas refinadas e de gorduras saturadas é uma bomba para o coração. Para além de conter calorias e muito poucos nutrientes, aumenta a quantidade de açúcar no sangue, deixando os níveis de energia de rastos e provocando-lhe vontade de comer alimentos calóricos logo de seguida.
Se não utiliza os músculos, perde-os. E com o tempo, o mais provável, é que o músculo perdido seja substituído por gordura, segundo um estudo do Journal of the American College of Nutrition. Isto é sobretudo dramático porque meio quilo de gordura ocupa cerca de mais de 18% de espaço no corpo do que meio quilo de músculo. Mesmo que mantenham o mesmo peso ao envelhecer, as sua cintura pode-se insuflar. Os espinafres ajudam a manter o manter o músculo. Em recentes estudos elaborados na Universidade de Rutgers (EUA), descobriu-se que uma hormona dos espinafres aumenta a síntese proteica. Convém é que faça também exercício físico.
"Para comer e dormir não se quer pressas". Se não ouvia há muito este ditado popular, convém recordá-lo. Um artigo publicado no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, defende que ingerir os alimentos muito depressa induz a comer em excesso. A explicação que avançam para que tal aconteça é porque se diminui a libertação de determinado tipo de hormonas intestinais responsáveis pela saciedade, logo a sensação de apetite continua. Já se conhecia o papel das hormonas mas não estava ainda relacionado com o tempo que se demorava a comer.
Sempre que se sentar a comer, mesmo que seja uma refeição ligeira, leve o seu tempo, o seu corpo agradece.
O consumo de café poderá diminuir o apetite, dá conta um estudo levado a cabo pelos investigadores da Universidade de Griffith, na Austrália.
Milhões de pessoas não conseguem começar o dia sem um café. De acordo com vários estudos realizados até à data, o consumo regular de café reduz o risco de desenvolver diabetes, doenças mentais, alguns tipos de cancro e a mortalidade em geral.
Neste estudo, uma equipa de investigadores australianos decidiu investigar se o café poderia também afetar o apetite. “Algumas pessoas dizem sentir menos fome quando bebem café e outras preferem consumir esta bebida em vez do pequeno-almoço”, revelou, em comunicado de imprensa, um dos autores do estudo, Matt Schubert.
Contudo, o investigador observou que habitualmente as pessoas que tomam café tendem a acompanhá-lo com alimentos com elevado teor de gordura e de açúcar. Deste modo, os investigadores querem analisar se existe um efeito associado ao café no que diz respeito à preferência alimentar e quais são as implicações que este pode ter na perda de peso.
Os investigadores estão atualmente a realizar quatro ensaios, nos quais alguns dos participantes estão a beber dois cafés, um durante o pequeno-almoço e o outro duas horas mais tarde, um outro grupo está a beber café livremente durante a manhã e o quarto grupo só toma apenas um café.
Os participantes estão a ser acompanhados durante o período que decorre desde o pequeno-almoço até ao almoço e estão também a ser regularmente avaliados no que diz respeito à sua perceção de saciedade, fome e desejo por determinados alimentos.
Apesar de os ensaios ainda estarem em curso, os autores do estudo têm observado que os participantes que tomam dois cafés têm menos fome e uma maior sensação de saciedade.
Os investigadores acreditam que o consumo de bebidas com café poderá ser uma estratégia para um menor consumo de energia que, aliada ao gasto energético, através da prática de atividade física, poderá ajudar as pessoas a manterem o peso corporal desejado.
Investigadores da Universidade de British Columbia (EUA) descobriram que observar uma pessoa magra a comer um prato cheio provoca vontade de comer mais. Segundo o responsável do estudo, é como uma permissão para comermos mais: se bem que provavelmente iremos engordar mais do que essa pessoa. Mas há o inverso: ao vermos uma pessoa muito gorda a comer muito, ficamos com vontade de comer menos.
Sobre mim
Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!