Vivemos tempos diferentes e incertos, e há um aumento de ansiedade. A ansiedade quando em níveis normais deixa-nos num estado de alerta ajudando-nos a evitar más experiências. Em excesso, pode tornar-se perturbadora e influenciar negativamente os nossos dias. Alguns dos seus sintomas são: sintomas, dores no peito, tonturas, falta de ar, fadiga, sensação de desmaio e vómitos.
Vou-vos deixar alguns exemplos de alimentos que podem ajudar contra a ansiedade, mas antes uma nota muito importante: a prática de exercício físico tem um efeito incrível e efetivo na diminuição da ansiedade... mexa-se!
Maçã: sendo rica em zinco, magnésio e vitaminas A, B1, B2, B6 e C, que ajuda no combate à ansiedade.
Laticínios: são fontes de triptofano que leva a um aumento da produção de serotonina que, dá a sensação de bem-estar. Preferir laticínios magros.
Espinafres: possuem ácido fólico que é considerado antidepressivo natural.
Banana: alivia os sintomas da ansiedade, produzindo serotonina. Também é rica em vitamina B6 e triptofano.
Carnes brancas e peixe: possuem taurina, um aminoácido, que aumenta a disponibilidade do neurotransmissor GABA, utilizado pelo organismo para controlar a ansiedade de forma natural.
Frutas cítricas: graças à vitamina C ajudam a reduzir o cortisol (a hormona do stresse).
Chocolate (teor cacau >80%): o cacau é rico em flavonoides que favorecem a produção de serotonina que irá originar bem-estar e melhora o humor.
Faça uma alimentação saudável: variada, equilibrada e completa; durma bem e faça exercício.
Todas as pessoas que precisam de emagrecer gostariam de fazê-lo: o quanto antes. Quem tem problemas com o peso necessita de orientação nutricional para o resto da vida. A tentativa de abreviar o processo, através de uma redução drástica da ingestão alimentar, por norma, leva a consequências físicas e psíquicas consideráveis.
Apesar dos psicólogos defenderem que não há um perfil psicológico definido para a obesidade, a população de obesos apresenta maior incidência de transtornos psicológicos do que a de não obesos. Ansiedade, pânico, fobia social, transtornos de personalidade, vulnerabilidade ao stresse, impulsividade, compulsão alimentar e, especialmente depressão. Planos alimentares excessivamente restritivos podem desencadear quadros ansiosos pré-existentes ou gera-los, bem como episódios depressivos. O stresse é muitas vezes reduzido via comida. Se a dieta for muito restritiva, proibitiva, estará criado um círculo vicioso: a dieta aumenta o stresse que acaba com a dieta. É difícil generalizar se a ansiedade é primária ou secundária, mas encontra se presente em 80% dos casos de obesidade ou excesso de peso. O estado depressivo, em pessoas geneticamente predispostas, provoca o aumento de peso, a ansiedade aumenta a "fome psíquica", onde o alimento é utilizado para diminuir a tensão. O excesso de proibições induz a frustrações e a comportamentos de oposição e de compensação. Está aberto o caminho para a compulsão alimentar, desencadeada por ansiedade e privação. Normalmente, quem faz dietas restritivas não tem vida social, desaparecendo outras fontes importantes de gratificação. Mais frustração, mais ansiedade e...mais comida que deixa de ser UM prazer para se tornar O PRAZER!
Sobre mim
Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!