Muito simples e rápido de fazer, este doce sem açúcar com sabor a Outono pode ser consumido até por quem é intolerante ao glúten.
Quem comeu aprovou! Deixo-vos a receita:
500 g de castanhas cozidas
150 g de amêndoa moída
60 g de stevia
1 colher de sopa de azeite
4 ovos
raspa de 1 limão
romã (opcional)
Preparação:
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Coza as castanhas em água com um pouco de sal e erva doce. Reduza-as a um puré grosseiro.
Bata as claras em castelo, e reserve.
Bata as gemas com a stevia, e adicione o azeite e a raspa de limão. Junte a amêndoa e o puré de castanha. Envolva tudo com as claras batidas em castelo.
Forre uma forma com papel vegetal. Deite o preparado leve a cozer ao forno a 180º cerca de 30 m.
Este ano, a pedido do próprio, fui eu que fiz o bolo de aniversário do meu pai. Um bolo de amêndoa sem açúcar que além de bonito ficou óptimo!
Publiquei as fotos no instagram e agora, a pedido de várias famílias :), deixo-vos a receita.
Façam e depois digam-me o que acharam.
200g de farinha de amêndoa
50g de linhaça moída
3 ovos
180g de queijo quark
2 bananas da Madeira maduras
2 colheres de sopa de stevia em pó
2 colheres de chá de fermento
50g de amêndoas cortadas grosseiramente
50g de amêndoas laminadas
Pré-aqueci o forno a 180ºC.
Bati os ovos e reservei.
Numa taça misturei a farinha, a linhaça e a stevia. Juntei as bananas (esmagadas), o queijo e os ovos. Bati tudo. Juntei as amêndoas cortadas e no final o fermento. Misturei tudo.
Verti a massa para uma forma (forrada com papel vegetal) e levei ao forno cerca de 40 minutos.
Após retirar do forno adicionei as amêndoas laminadas.
Desde sempre que para mim o Outono cheira a canela e sabe a maça. Estes muffins sabem-me a Outono... e que bem que sabem!
100 ml de leite magro
2 ovos
60g de maça verde (fresca ou desidratada)
175g de farinha de amêndoa
50g de amêndoa ralada
10 amêndoas cortadas grosseiramente
60g de stevia
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de bicarbonato
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Numa taça misture o adoçante com os ovos e o leite. Misture bem e junte a farinha, o fermente, o bicarbonato, e a canela. Adicione a maça desidratada (ou a fresca cortada em fatias finas), a amêndoa ralada e os pedaços de amêndoa.
Corte papel vegetal e forre as forminhas.
Leve a assar cerca de 20 minutos ou até os muffins estarem cozidos.
É impossível celebrar a Páscoa sem ter uma mesa polvilhada por “amêndoas” entre cabrito ou coelho, folar ou pão-de-ló e outras tradições gastronómicas da época. As aspas nas amêndoas justificam-se pois o que mais vemos hoje em dia são pequenos chocolates envoltos em açúcar que de amêndoa só possuem mesmo a forma.
Este fruto gordo faz parte de um conjunto de alimentos que inexplicavelmente sempre inspiraram em nós uma tendência para os destruirmos nutricionalmente. Assim, quando se pensa nas formas de consumo de amêndoa no nosso país, somos mais facilmente transportados para as amêndoas de Páscoa cobertas com açúcar, chocolate ou ambos, tal como para tartes de amêndoa ou para os bolinhos de massapão.
Que atire a primeira pedra quem não se delicie com estes exemplos, mas o certo é que é raríssimo que o consumo de amêndoa se faça em natureza e com pele (já vamos perceber porquê), resistindo à tentação de a misturar com açúcar. Estas misturas e adições fazem ainda menos sentido quando partimos do pressuposto de que as amêndoas são de si já bastante calóricas devido à gordura que representa mais de metade da sua composição nutricional.
Se esta situação não difere substancialmente de outros frutos gordos, a amêndoa – quando consumida com pele – é a campeã da fibra, algo que juntamente com o seu grande teor de proteína a torna num bom aperitivo pré-refeição naqueles dias em que o nosso apetite parece indomável. Mas a importância da pele da amêndoa não se esgota na quantidade de fibra que lhe acrescenta. Esta pequena-grande diferença no seu consumo faz com que o teor de compostos fenólicos da amêndoa com pele seja cinco vezes superior à da sua versão pelada. Estes compostos fenólicos juntamente com a sua enorme quantidade de vitamina E fazem da amêndoa um alimento bem cotado quanto ao seu potencial antioxidante com evidência comprovada na diminuição da oxidação do “mau” colesterol, fenómeno que anda sempre de mãos dadas com a aterosclerose.
Assim, no caso da amêndoa quanto menos mexermos melhor. É só tentar não estragar as vantagens que ela nos dá.
*Professor Assistente Convidado da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto [Público Life&Style.]
Sobre mim
Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!