Use recompensas que não sejam alimentos. Oferecer um doce como recompensa por a criança comer vegetais reforça a ideia que estes são desagradáveis.
Ofereça recompensam que não sejam alimentos quando eles comem ou se portam bem. As tabelas de estrelas podem motivar as crianças. Coleccionar um número previamente acordado de estrelas pode dar origem a uma recompensa como uma ida ao parque. Assim, alia-se a boa alimentação à prática de exercício físico.
2. Continue a apresentar novos alimentos, sucessivamente.Perante um novo alimento é comum a criança o rejeitar, e os pais acabam muitas vezes por desistir ao cabo de duas rejeições.
Os estudos demonstram também que as crianças são influenciadas pelo exemplo dos pais, educadores e colegas a comer os mesmos alimentos com gosto. Por isso, prepare o seu prato do jantar e ataque os alimentos que também quer que o seu filho coma. Mantenha a calma e continue a apresentar sucessivamente o mesmo alimento, sem tensão. Se ele voltar a ser rejeitado, não faça comentários, deixe passar uns dias e volte a tentar. Podem ser necessários uns 8 ou mais contactos antes de uma criança aceitar um alimento como os brócolos. Apresente o alimento em pequenas quantidades. É difícil, mas acabará por valer a pena.
Investigadores da Universidade de Yale confirmaram o que sempre suspeitamos: a ingestão excessiva de açúcar pode deixar as crianças irritadas e dispersivas.
O estudo concluiu que o doce, além de provocar oscilações dos níveis de insulina no sangue, também aumenta a quantidade de adrenalina e esta em excesso pode provocar ansiedade, excitação e dificuldades de concentração.
Segundo os especialistas, os efeitos negativos da ingestão de doces, rebuçados e refrigerantes são maiores e mais evidentes quando as crianças ingerem açúcar com o estômago vazio. Um exame feito às ondas cerebrais das crianças, logo após terem comido doces e bebido refrigerantes, revelou, na grande maioria dos casos, mudanças significativas na sua capacidade de concentração. Alguns adultos, submetidos a uma dieta semelhante, não apresentaram os mesmos efeitos.
Fim de semana de calor, dizem as previsões. É o dia delas, dizem as crianças. Experimente estes doces caseiros e saudáveis.
Mousse de manga
* 2 copos de iogurte magro (400 g) * 1 manga descascada e cortada em cubos (300 g) * 2 col. (chá) de sumo de limão * 1 col. (sopa) de adoçante culinário * 1 col. (café) de gengibre ralado
como é feita Bata todos os ingredientes no liquidificador até formar um creme. Distribua em quatro taças (ou copos) e leve ao congelador por meia hora antes de servir (ou no frigorífico, por 2 horas).
Calorias por porção: 115 Tempo de preparo: 10 minutos
É possível fazer com que as crianças "aprendam" a gostar de vegetais. Um estudo concluiu que o segredo está na insistência. Por exemplo, se um bebé entre os quatro e os sete meses de vida provar dez vezes uma sopa de brócolos, em dias diferentes, tem mais probabilidade de vir a gostar desse legume em idade pré-escolar. A melhor forma de criar bons hábitos alimentares é insistir em testar alimentos novos repetidamente e dar sopas variadas, com um legume predominante de cada vez, para os bebés se acostumarem a novos sabores.
O que acontece, muitas vezes, é que os pais desistem à primeira, porque a criança fnão gosta. Alguns pais até podem testar uma segunda vez mas, se à segunda vez a criança desiste, eles também não vão insistir mais naquele alimento. Um grande número de crianças não gosta do sabor de determinados vegetais porque o comparam com o sabor das frutas, e porque de facto as crianças têm uma apetência para alimentos mais doces logo que nascem e não para alguns vegetais que possam ser mais amargos. No entanto, mesmo quando os vegetais têm um sabor mais amargo, se as crianças forem expostas repetidamente, comem tanto esse alimento como outro qualquer.
O estudo, conclui também que os bebés que se alimentam de leite materno estão também mais disponíveis a gostar mais de vegetais, já que, através da alimentação variada da lactante, esta passa ao bebé um leite com diversos sabores.
Embora os vegetais tenham um alto nível de nutrientes que contêm antioxidantes que reduzem os riscos de doenças, são poucas as crianças que, em Portugal, comem as quantidades de vegetais recomendadas para a sua dieta diária.
Está enganado, quem pensa que para obter bons resultados intelectuais basta estudar, investigar e manter o cérebro activo. A inteligência
passa, em primeiro lugar, por uma alimentação saudável, a base de todo o bem-estar do organismo. Mesmo com muito esforço, nenhum estudante que mantenha uma diata desequilibrada conseguirá um bom rendimento intelectual por muito tempo.
Ferro, zinco, ómega 3, magnésio e proteínas: não podem faltar numa dieta de génio.
Ferro: Encontra-se em vegetais de folha escura, carnes vermelhas, peixe, ovos e leguminosas, e é o mineral mais importante para o desenvolvimento e comportamento infantil, uma vez que tem uma função essencial na maturação dos neurónios e na constituição de algumas enzimas fundamentais ao funcionamento de neurotransmissores.
Zinco: leguminosas, frutos secos, leite e derivados, peixe e carne. O zinco também é determinante no desenvolvimento cerebral e no comportamento das crianças.
As curvas de crescimento das crianças têm novas características, definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os novos percentis são menos tolerantes face à obesidade e mais permissivas com os bebés alimentados apenas por leite materno que, nos primeiros meses de vida, podem crescer um pouco mais devagar. Os boletins de Saúde Infantil e Juvenil vão começar a ser substituídos. Na prática, esta mudança vai fazer com que os valores expressos nestas tabelas de percentis traduzam um crescimento mais próximo do "ideal" e vai ainda permitir detectar com mais rigor algumas situações problemáticas, como os casos de obesidade. Os profissionais, muitas vezes, são intempestivos em introduzir o suplemento de leite artificial e isso não é necessário. Um bebé amamentado tem uma evolução ponderal mais lenta e isso é bom em termos da sua saúde cardiovascular no futuro. Muitas vezes o percentil de uma criança é sobreavaliado e, pior do que isso, mal interpretado pelos pais. Não há um bom percentil e muito menos é verdade que, quanto mais alto o percentil, melhor. Não importa se a criança tem o percentil 25, 50 ou 75. O importante é crescer a uma velocidade normal, em paralelo com as curvas de referência, e ter o peso e o comprimento a progredir de forma proporcionada e harmoniosa. É importante os pais aceitarem mudar comportamentos. De nada adianta mudar os “livrinhos” se daí não resultarem consequências.
Para comemorar o Dia Mundial da Criança a Associação Portuguesa dos Nutricionistas lança um livro digital infantil ilustrado com alimentos e que conta a história de dois meninos que crescem fortes e saudáveis e que explicam a forma de o conseguir para que outros meninos possam também crescer bem.
É o medo do novo. Muitas crianças rejeitam alimentos novos por receio do desconhecido. Há quem defenda a teoria de que é um mecanismo de defesa desenvolvido há milhares de anos, quando as crianças ficavam sozinhas desde cedo. Se pegassem em tudo o que vissem e comessem, podiam morrer. Só depois de verem os pais a comer determinados alimentos é que passam a aceitá-los e até a gostar.
Sobre mim
Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!