Somos o que comemos: fãs de carne
A carne é a principal fonte de ferro, importante para a manutenção das células sanguíneas. A proteína presente neste alimento apresenta uma maior disponibilidade que as de origem vegetal, e é de alto valor biológico.
O que faz ao nosso corpo? O excesso de proteína animal promove uma sobrecarga no organismo que pode levar a doenças renais e hepáticas. A carne de vaca, porco e os enchidos são especialmente ricos em gordura que pode aumentar o mau colesterol (LDL), responsável pelo aparecimento de hipertensão, arteriosclerose e doenças cardiovasculares.
De acordo com a roda dos alimentos, devemos consumir diariamente entre 1,5 a 4,5 porções de carne, peixe ou ovos (cerca de 110g por porção).
O consumo deve ser reduzido para quem sofre de Diabetes, insuficiência renal crónica, encefalopatias, hepatites e patologias renais. Os idosos, por terem as suas funções renais e hepáticas comprometidas, devido à medicação e doenças associadas à idade, devem ter especial cuidado.
A carne deve ser acompanhada por alimentos que optimizam a absorção de ferro, como a laranja e o kiwi, por serem ricos em vitamina C. Devem-se evitar os alimentos ricos em cálcio, como o iogurte, queijo e o leite, por terem o efeito contrário.
Saiba escolher: opte por carnes brancas, como a de frango, peru e coelho (sem pele), uma vez que apresentam teores de gordura inferiores e um perfil de gordura mais saudável, insaturada, que leva ao aumento do bom colesterol (HDL).
Aconselho a que evitem pratos pesados de carne à noite pois os ácidos digestivos não são tão fortes nesta altura e a digestão pode ser difícil e interferir com o sono.