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A Nitricionista

07
Fev14

Iodo: aliado anti-celulite

Ana Ni Ribeiro

Um de seus maiores aliados na luta contra a celulite é o iodo.
Ela é a matéria-prima que dá energia à tiróide, a glândula que determina o índice do processo metabólico que queima o alimento para transforma-lo em energia. Essa combustão é importante porque qualquer alimento que não seja queimado de maneira apropriada pode acabar sendo armazenado como gordura indesejável, levando à celulite. Muitos alimentos deliciosos são ricos em iodo. Tente incluí-los regularmente na dieta: alcachofra, agrião, alface, alho, espargo, arroz integral, banana, batata, cebola, cenoura, ervilha, espinafre, frutos do mar, gema de ovo, morango, nabo, pêra, repolho, tomate, uva, vagem.
07
Fev14

Fome psíquica: quando o alimento é utilizado para diminuir a tensão.

Ana Ni Ribeiro
Todas as pessoas que precisam de emagrecer gostariam de fazê-lo: o quanto antes. Quem tem problemas com o peso necessita de orientação nutricional para o resto da vida. A tentativa de abreviar o processo, através de uma redução drástica da ingestão alimentar, por norma, leva a consequências físicas e psíquicas consideráveis.
Apesar dos psicólogos defenderem que não há um perfil psicológico definido para a obesidade, a população de obesos apresenta maior incidência de transtornos psicológicos do que a de não obesos. Ansiedade, pânico, fobia social, transtornos de personalidade, vulnerabilidade ao stresse, impulsividade, compulsão alimentar e, especialmente depressão.
Planos alimentares excessivamente restritivos podem desencadear quadros ansiosos pré-existentes ou gera-los, bem como episódios depressivos. O stresse é muitas vezes reduzido via comida. Se a dieta for muito restritiva, proibitiva, estará criado um círculo vicioso: a dieta aumenta o stresse que acaba com a dieta. É difícil generalizar se a ansiedade é primária ou secundária, mas encontra se presente em 80% dos casos de obesidade ou excesso de peso. O estado depressivo, em pessoas geneticamente predispostas, provoca o aumento de peso, a ansiedade aumenta a "fome psíquica", onde o alimento é utilizado para diminuir a tensão. O excesso de proibições induz a frustrações e a comportamentos de oposição e de compensação. Está aberto o caminho para a compulsão alimentar, desencadeada por ansiedade e privação.
Normalmente, quem faz dietas restritivas não tem vida social, desaparecendo outras fontes importantes de gratificação. Mais frustração, mais ansiedade e...mais comida que deixa de ser UM prazer para se tornar O PRAZER!
06
Fev14

O exercício em jejum “queima” mais gordura?

Ana Ni Ribeiro

Se existe mito que envolve nutrição e exercício é a maior oxidação de gordura quando o realizamos em jejum.

A premissa é muito simples. Em jejum, as nossas reservas de glicogénio (os hidratos de carbono que armazenamos no músculo e fígado) estão diminuidas e, como tal, utilizamos mais gordura como fonte de energia para o exercício. Será que é mesmo assim? 

De facto, o treino “cardiovascular” quando realizado em jejum parece aumentar a oxidação de gordura e até promover algumas adaptações positivas no nosso organismo quando comparado com o mesmo após uma refeição. Há no entanto que reconhecer que o próprio exercício por si só traz inegáveis benefícios independentemente do que se come (ou não) antes da sua realização. Logicamente que nestes estudos os protocolos de exercício possuem uma duração e intensidade padronizada, algo que não permite inferir até que ponto o jejum pode induzir uma fadiga mais precoce limitando assim a duração total do treino o que, por consequência, diminui o total de calorias gastas no mesmo, colocando em causa o objectivo inicial.

Ainda assim, quem por norma se preocupa com estas questões quer no fundo chegar à questão essencial que é: fazer exercício em jejum faz com que perca mais peso? E, neste contexto, existem muitas outras variáveis a considerar para além daquilo que se “queima” no exercício. Questões como o gasto calórico que ocorre no final do exercício quando já estamos em repouso, as alterações de apetite que podem ocorrer decorrente do mesmo e mesmo as modificações da composição corporal que o exercício proporciona são questões decisivas e muito mais importantes do que jejuar ou não antes do mesmo.

No que diz respeito ao apetite, é sem surpresa que se constata que fazendo uma refeição antes do treino, o apetite no final do mesmo é menor do que atravessando esse longo período em jejum - sendo neste caso necessário um controlo um pouco maior na refeição que se segue.

Já sobre as questões mais relacionadas com o tipo de exercício não deverá ser um nutricionista a falar sobre elas, mas a intensidade do mesmo e a associação da vertente cardiovascular ao treino de força parecem ser aspectos cruciais para a exponenciação do gasto calórico (durante e após o exercício) e decorrente perda de peso.

No final de contas, o jejum antes do exercício deve ser encarado como uma questão acessória para os praticantes recreativos (com atletas profissionais a história já poderá ser diferente). Mais importante do que o que come antes do treino é a sua frequência semanal, a intensidade com que o realiza e o que come durante todo o dia, pois a desresponsabilização do “hoje fui ao ginásio, posso comer o que quiser” pode ser o seu principal inimigo.

Em resumo:

- Se já experimentou treinar em jejum, sentiu-se bem e notou bons resultados então continue;

- Preocupe-se mais em ter uma alimentação equilibrada e em saber junto de um profissional do exercício qual o treino mais adequado aos seus objectivos e menos com o jejum antes do mesmo.

 

Fonte: Dr  Pedro Carvalho, nutricionista

06
Fev14

Aipo, o forte

Ana Ni Ribeiro


A disseminação do aipo na cozinha portuguesa deixa um pouco a desejar. Ainda assim, os benefícios são vários. Desde a redução da tensão arterial à prisão de ventre, problemas do fígado, bexiga ou disfunções menstruais. É também fortemente vitaminado (vit. A, B, C) e contém sódio, ferro, potássio, magnésio, fósforo e cálcio. Por último, o aipo é rico em glutationa, que ajuda a neutralizar os radicais livres. É por isso quase impensável que gregos e romanos o utilizassem apenas como planta decorativa. E nós? Estamos à espera de quê? Nem que seja um suminho...

05
Fev14

Tempo para comer

Ana Ni Ribeiro

"Para comer e dormir não se quer pressas". Se não ouvia há muito este ditado popular, convém recordá-lo. Um artigo publicado no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, defende que ingerir os alimentos muito depressa induz a comer em excesso. A explicação que avançam para que tal aconteça é porque se diminui a libertação de determinado tipo de hormonas intestinais responsáveis pela saciedade, logo a sensação de apetite continua. Já se conhecia o papel das hormonas mas não estava ainda relacionado com o tempo que se demorava a comer.

Sempre que se sentar a comer, mesmo que seja uma refeição ligeira, leve o seu tempo, o seu corpo agradece.

04
Fev14

Manga Anticancro

Ana Ni Ribeiro

Segundo um estudo desenvolvido no Texas Agrilife Research a manga, apesar de ter um baixo teor antioxidante, pode ajudar a prevenir ou a parar a reprodução de células cancerígenas. Os resultados dos testes in vitro revelaram maior eficácia nos cancros da mama e do cólon, embora também tenha tido efeito no cancro da próstata, do pulmão e leucemia.
Enquanto a investigação avança, aproveite os benefícios deste fruto.
04
Fev14

Escolha de alimentos melhora vida de doentes com cancro colorretal

Ana Ni Ribeiro

O estudo "Intervenção nutricional individualizada é importante benefício para pacientes com cancro colorretal: acompanhamento de longo prazo de uma experiência controlada de terapia nutricional", desenvolvido por um grupo de investigadoras da Unidade de Nutrição e Metabolismo do Instituto de Medicina Molecular, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, foi o trabalho distinguido na 4.ª edição do prémio.

"Fomos avaliar os doentes que haviam recebido a intervenção nutricional individualizada, com uma dieta prescrita individualmente para cada pessoa, tendo em conta que são todos doentes oncológicos, mas todas as pessoas são diferentes umas das outras" e têm as suas preferências, hábitos e intolerâncias, explicou à agência Lusa a coordenadora da investigação.

Embora o seu trabalho se concentre nos pacientes com cancro colorretal, "daquilo que se verifica do ponto de vista clínico, haverá outros cancros, e há, em que este tipo de intervenção com este tipo de modulação consegue efetivamente ser positivo", acrescentou a investigadora.

Paula Ravasco referiu que a experiência desenvolvida incluiu três grupos, um deles recebeu uma prescrição individualizada em termos dietéticos e educação alimentar para que o doente percebesse quais os alimentos que devia escolher e aqueles a evitar para não ter sintomas desagradáveis decorrentes dos tratamentos de radioterapia, ou para reduzir a sua intensidade.

Num dos outros grupos, os pacientes mantiveram os hábitos alimentares.

"Os doentes que receberam a intervenção nutricional individualizada efetivamente tinham outcomes [resultados] mais positivos e estavam melhor do ponto de vista global da sua qualidade de vida a longo prazo", salientou a investigadora.

O aconselhamento individualizado permitiu resultados positivos na ingestão nutricional e estado nutricional, melhorou a capacidade funcional, levou a uma menor toxicidade devido aos tratamentos e a uma melhor qualidade de vida dos doentes com cancro colerretal.

A especialista em nutrição realçou a importância de conhecer o doente nas suas especificidades orgânicas, os hábitos alimentares e as preferências, nas especificidades psicológicas e de autonomia.

Nos últimos sete anos, Paula Ravasco tem ajudado vários países a integrar a intervenção nutricional individualizada em instituições e hospitais.

Quanto a Portugal, "as coisas vão um pouco mais devagar, mas já existem algumas instituições que o fazem", referiu a investigadora, apontando os exemplos do IPO do Porto ou do Hospital de Santa Maria.

O prémio Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa MSD em Epidemiologia Clínica, "mais do que o balão de oxigénio" para o trabalho de Paula Ravasco, vai permitir desenvolver os estudo iniciados em 2001 e "obter mais certezas em termos de diagnósticos e de intervenção".

"Estão demonstradas as variáveis clínicas que melhoram com esta intervenção, agora precisamos perceber porque melhoram os outcomes, assim conseguimos provavelmente amplificar ainda mais esses resultados, que já são tão positivos", resumiu.

 

Via Associação Portuguesa de Nutrição

03
Fev14

Controlar o colesterol com a alimentação

Ana Ni Ribeiro

O colesterol elevado é considerado um factor de risco de doença cardiovascular pelo que os seus níveis devem ser mantidos normais. A alimentação equilibrada e a prática de exercício físico têm efeito nos valores do colesterol.

Siga as seguintes indicações:

  • Valorize as sopas e as saladas com legumes, especialmente os com cores fortes: laranja, vermelho, verde escuro e amarelo.
  • Consuma hortaliças, frutas, pão, cereais integrais, batatas, leguminosas, frutos secos e sementes.
  • Prefira cozidos e grelhados.
  • Dê preferência a peixe e carnes brancas a carnes vermelhas.
  • Consuma lacticínios magros.
  • Adopte o azeite como principal gordura do seu plano alimentar.
  • Evite o consumo de chocolates, bolos e biscoitos.
  • Restrinja produtos de charcutaria, manteiga, banha, natas e queijos gordos.
  • Faça caminhadas a passo apressado.
02
Fev14

Tomate contra a depressão

Ana Ni Ribeiro

Uma saladinha de tomate (ou qualquer outro prato que o contenha), de duas a seis vezes por semana, reduz em 46% as chances de depressão, diz estudo publicado na revista Journal of Affective Disorders. Ingeri-lo todos os dias diminui a probabilidade em 52%.

01
Fev14

Torta de cogumelos

Ana Ni Ribeiro


Ingredientes:
2 cebolas pequenas
1 lata de cogumelos
3 colheres de sopa de farinha
500 ml de leite magro
100 g de manteiga magra
8 ovos
3 colheres de sobremesa de queijo ralado light
sal q.b.
salsa q.b.

Preparação:

Dissolva a farinha no leite, mexendo muito bem para não ficar com grumos. Bata os ovos com uma batedeira, até fazer espuma e envolva-os no preparado anterior. Continue a bater com a batedeira, juntando uma pitada de sal. Unte um tabuleiro com manteiga e, no fundo, coloque uma folha de papel vegetal também untada com manteiga. Deite cuidadosamente o preparado anterior no tabuleiro e leve a forno médio, previamente aquecido. Quando crescer e ganhar uma leve cor rosada, tire do forno e desenforme sobre uma folha de papel vegetal. Refogue a cebola, a salsa e os cogumelos em mais um pouco de manteiga, temperando com sal. Estenda este preparado na composição retirada do forno e enrole-a, dando-lhe uma forma de torta, retirando a folha vegetal. Polvilhe com bastante queijo ralado e sirva ainda quente.

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Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!

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