Neste tipo de férias, em que muitas horas são passadas a fazer desporto, é fundamental nunca saltar refeições. Deve-se comer muitos hidratos de carbono, como massas, pão, arroz, devido aos elevados gastos energéticos. A falta de energia induz o corpo em fadiga, aumentando a probabilidade de acidente. Ao longo do dia, vá fazendo paragens para ingerir pequenos lanches, como barras energéticas e bebidas energéticas. Após a actividade, ingira sopas com massa ou de legumes com batata.
De uma em uma hora, faça pausas para beber água ou bebidas como chá ou chocolate quente (caso não tenha excesso de peso). Embora esteja frio, perdemos muito líquido corporal, porque a actividade física faz elevar a temperatura corporal. A desidratação é também um factor de risco para as lesões musculares, começando pelas cãibras.
Nunca ninguém quis que o Natal fosse saudável, mas é preciso que se tenha consciência que em termos calóricos é um risco, e que o Natal não são 30 dias.
As palavras-chave para sobreviver a esta época sem engordar são: bom senso e moderação.
Conheça alguns truques e dicas que o podem ajudar na crónica de hoje do Correio do Minho.
Ingredientes (para 10 pessoas) 1 Peru com cerca de 3 kg 4 Limões 2 Laranjas 100ml de Vinho Branco 1 Colher de chá de colorau 4 Colheres de sopa de azeite 5g de Sal Pimenta q.b 1kg de Arroz
Recheio 500g de Castanhas 2 Cebolas 3 Cenouras 250g de Couve penca 50g de Azeitonas 50g de Miolo de pão alentejano 10 g de Salsa picada 1 Limão 1 Colher de sopa de azeite
Preparação De véspera, colocar o peru de molho em água fria com sal moderado, a laranja e os limões com a casca, cortados às rodelas. No dia seguinte, cozer as castanhas e triturá-las. Saltear os legumes com um fio de azeite e juntar às castanhas trituradas. Juntar um pouco de vinho branco e misturar bem. Juntar o miolo de pão amolecido em água quente, as azeitonas aos bocadinhos, a salsa e a cebola picadas. Temperar com sal, pimenta e a raspa da casca do limão. Encher a cavidade do peru, com este sem peles, e coser a abertura com linha de culinária. Cobrir uma assadeira grande com uma cebola às rodelas e adicionar o azeite. Colocar o peru na assadeira, regar com vinho branco e sumo de limão. Levar a forno médio. Durante a cozedura, regar com o molho que se forma na assadeira. Se necessário, acrescentar sumo de limão. Deixar assar até ficar louro. Pode acompanhar com arroz branco.
A melhor forma de emagrecer a barriga não é criar músculo, porque essa acumulação que existe na barriga não é músculo mas sim gordura. Há que fazer um trabalho cardiovascular intenso e acompanhado de exercícios abdominais indicados para tonificar, mas estes não eliminam a gordura da barriga. Para emagrecer, é preciso fazer desporto durante longos períodos e em potências médias ou baixas. É necessário aumentar a duração e frequência do treino, com uma redução da intensidade do trabalho, sempre, seguindo um plano nutricional indicado.
Correr devagar ou andar depressa são duas boas opções para fazer num período alargado de tempo e a uma potência máxima. Cerca de 30 minutos de caminhada fazem diferença. 30 minutos de abdominais não emagrecem, até porque não há quem os aguente!
No nosso corpo, temos um "armazém" de gordura que pode estar compartimentada: há quem tenha gordura na barriga, nas pernas, nos glúteos, etc. Essa gordura representa uma percentagem do nosso corpo. Quando fazemos desporto, lutamos contra esse armazenamento e reduzimos a % de gordura geral.
“… A gula não é um pecado! – é mais do que isso, é a própria pecaminação. A vida já é boa de mais para o que mereceríamos. Ou talvez exactamente igual, porque Deus é ciumento e temperamental mas gosta muito de nós, sabe-se lá porquê – porque nos fez, tinha de ser. Dentro dos ingredientes que são os pecados estabelecidos, a gula é a farinha; é o sal; é o açúcar… A gula sozinha tem pouca graça. É preciso juntar outros pecados. A avareza é um bom aperitivo: tal como o grande escritor inglês Evelyn Waugh, que depois de cinco anos de guerra comeu duas bananas inteiras à frente dos filhos famintos dos frutos dos trópicos, a “deliciosidade” de uma iguaria é directamente proporcional ao número de pessoas que podem usufruí-la. Quanto menos, melhor: mais saboroso. Não basta uma pessoa alambazar-se em excesso com uma coisa: é preciso que outros sofram por ausência dela. A saudade de outrem é o que falta ao apetite de quem não tem mais nada do que fazer senão poder comer e beber o que os outros não têm. A gula alia-se também, muito agradavelmente – como as amêndoas torradas à mais fresquinha das Manzanillas -, à preguiça. O sabor das coisas - sobretudo da gila e da luxúria – é muito beneficiado por não ir trabalhar. Por não ir fazer nada do que se deve - disse Pessoa. … A gula é uma espécie de Angostura Bitten dos outros pecados. Diz: “Sim!” Diz: “Sim! Quero mais do que me estava destinado!” Diz, simplesmente: “Então está bem.” … A gula é o único pecado que anula a inveja, provocando-a, A gula é rainha. Se houvesse só um pecado a reter – e que significasse o prazer e o agradecimento da vida – seria ela e mais ninguém. Ser-se “guloso”, na cultura portuguesa, é coisa boa. O resto é chorar sem razão alguma. … Ser-se guloso é querer mais. Mais é praticamente a única coisa que se pode ter. É bom ser-se guloso. Significa gratidão. É bom pecar por insatisfação. É bom pecar porque pecar é bom. A gula é a vontade de viver mais ainda e o querer “mais ainda” é sinal de que se tem vontade de viver. Mesmo assim. “Mesmo assim”: haverá melhor definição da gula?”
Excerto da crónica “Mais! Mais! Mais!” de Miguel Esteves Cardoso in Noticias Magazine 774
A M. enviou-me um mail pedindo ajuda: tem uma enorme dificuldade em ganhar peso. Quando fica stressada começa a perder peso e a vontade de comer. Já fez inúmeros exames mas os resultados foram todos inconclusivos. É uma mulher jovem que não fuma, não sofre de hipertiroidismo, e é saudável. Devido à dificuldade em gerir o stress e a ansiedade apresenta um peso abaixo do recomendado (IMC =17).
A solução para gerir o stress, um factor fundamental para conseguir aumentar o peso, é aprender a equilibrar as fases de stress com períodos de desconcentração, ao longo do dia, fins de semana e férias. Actividades físicas como nadar terá grande vantagem ao aumentar o volume corporal, através de uma maior massa corporal e técnicas de relaxamento, como o ioga ou a meditação, são indispensáveis. Pontualmente, alguns suplementos como o magnésio e extratos de plantas como Ginseng, valeriana e erva de São João também podem ser úteis.
O jantar do primeiro aniversário do blog A Nitricionista foi um sucesso. Conversa da boa a acompanhar os excelentes pratos do Chef Joe Best. Um encontro saudável à volta de uma mesa temperada com gargalhadas e bonsalt.
O tempo passa a correr e só agora consigo mostrar-vos um pouco do que se passou por lá. Ou melhor, do que se comeu por lá!
Experimentem esta receita de arroz de peixe galo com gambas
Arroz agulha cozido al dente, com um fio de azeite e temperado com Bonsalt
Peixe galo despinhado em pedaços generosos
Gambas grandes descascadas de preferência frescas, de mar
1 Cebola
1 Pimento
3 Tomates
Vinho branco (se não for bom para beber não é bom para cozinhar)
Polpa de tomate (passata, uma boa, italiana)
Coentros
Ovas finas vermelhas de tobikko ou capelim
Temperar o peixe e as gambas com o Bonsalt e reservar.
Fazer um caramelizado ligeiro com a cebola e o alho.
Refrescar com um copo de vinho branco.
Juntar o tomate cortado, a polpa e o pimento picado fino.
Se necessário mais caldo juntar água e acertar o ponto de tempero com o Bonsalt
Deixar cozer bem os ingredientes, juntar o arroz, dispôr em cima o peixe e as gambas, tapar o tacho e desligar.
Certifique-se que o tacho tem bastante caldo.
Deixar repousar por 10 minutos, o peixe e as gambas cozem no calor residual e o arroz acaba de abrir tb.
Enquanto 1 g de proteína ou de hidrato de carbono fornece 4kcal, 1 g de gordura tem 9kcal e, portanto, ao serem fritos, os alimentos tornam-se mais calóricos, contribuindo para o excesso de peso. Se forem fritos em óleos e gorduras pobres em polinsaturados, fornecem gordura saturada que aumenta o mau colesterol. Além disso, ao ser aquecido o óleo deteriora-se, tornando-se fonte de radicais livres que contribuem para o aparecimento de doenças cardiovasculares, alguns tipos de cancro e envelhecimento precoce. Este tipo de alimento deve ser consumido esporadicamente, nunca mais do que uma vez por semana. Todos nós devemos ter cuidado com o seu consumo, por serem muito ricos em calorias, gordura e sal, mas as pessoas com diabetes, excesso de peso, insuficiências renais e com problemas hepáticos e cardíacos devem redobrar esse cuidado. Quando ingerir fritos deve acompanhar com alimentos ricos em fibra, como saladas e legumes, para que a refeição se torne mais equilibrada. Para quem gosta muito destes alimentos uma boa estratégia é passar a fazer tudo no forno: batatas fritas congeladas, panados, croquetes, rissóis… Use sempre o azeite para fritar, pois tolera temperaturas mais altas sem se degradar, a segunda melhor opção é o óleo de amendoim.
Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!