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A Nitricionista

10
Mai13

Alimentação saudável não precisa estar em crise

Ana Ni Ribeiro

Actualmente, muito se fala de crise ou só se fala da crise. Apesar dos cortes é possível fazer uma alimentação equilibrada e saudável gastando pouco. Conseguimos fazer um dia inteiro de refeições saudáveis, gastando entre três e quatro euros, e respeitando duas regras básicas: fazer cinco refeições diárias e acompanhar o almoço e o jantar com uma sopa de legumes.
Desta forma, não só se garante a recomendada absorção diária de vegetais, como se ‘forra’ o estômago, ajudando a combater a sensação de fome.

Comecemos por analisar alguns hábitos alimentares;

Pequeno-almoço:
Actualmente, poucas são as pessoas que tomam o pequeno-almoço em casa preferindo o café ou a pastelaria. O pão, é muitas vezes substituído por um bolo que em termos de calorias equivale a 3-4 pães e que custa tanto como 7-8 pães comidos em casa. Ou seja, o que se paga por esse bolo daria para 7 pequenos-almoços. Um litro de leite que em casa dará para 4 copos, em termos de preço não chega para pagar uma meia-de-leite no café. Ou seja, o que se gasta num mês para tomar o pequeno-almoço constituído por um pão com manteiga e uma meia de leite em casa só dá para pagar cinco dias no café.

Merenda da manhã e lanche:
Sempre que o intervalo entre refeições é superior a três horas, estas refeições são obrigatórias. Mas o que se verifica é que muitos adultos não as fazem ou então escolhem o café com o bolinho, embora o pão seja mais barato e muito mais saudável. As crianças por norma comem snacks cheios de açúcar e gordura que acompanham com refrigerantes a que os pais chamam ‘sumo’.
Faça a conta ao dinheiro que gasta nestas bebidas diariamente. Um pacote de 1l dá para 4 copos. Se tiver 2 filhos e cada um beber 2 copos por dia gastará mais de 20 euros por mês e fará com que os seus filhos possam ter 6-7 quilos a mais ao fim de um ano. Normalmente bebem-nas em vez de água e os pais também, o que aumenta o gasto ainda mais... Opções caras e pouco saudáveis.

Almoço e jantar:
Um dos grandes erros na alimentação dos portugueses é o elevado consumo de produtos ricos em proteínas. Um adulto deverá consumir a cada refeição não mais do que 100-120 g de carne ou peixe e muitas pessoas comem o dobro. Mais uma vez, reduzir para a quantidade adequada permite ganhar saúde e reduzir o custo das refeições quase para metade.
O consumo de ovos pelo me-nos uma vez por semana, ou levar para o almoço uma sanduíche de carne, atum ou ovos com vegetais, são soluções que permitem fazer refeições muito mais baratas e saudáveis. Ocasionalmente, substitua a carne por fontes de proteínas alternativas, como feijão, soja ou grão.

06
Dez12

Mães dão leite de vaca aos bebés antes do tempo

Ana Ni Ribeiro

Mães sem dinheiro para comprar leite em pó estão a alimentar bebés de poucos meses com leite de vaca, ou juntam mais água às fórmulas artificiais, o que pode prejudicar a saúde das crianças.

Estes casos são do conhecimento dos serviços sociais da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, que cada vez mais atendem mães com “grandes carências”, a maior parte devido ao desemprego, como disse à Lusa a assistente social Fátima Xarepe.

“Todos os dias recebemos pedidos de ajuda”, disse, explicando que os mais frequentes são para a compra de leite em pó, de medicamentos, como vitaminas ou vacinas que não constam do Plano Nacional de Vacinação, e produtos de higiene.

Estas mães “fazem o melhor que podem”, disse Fátima Xarepe, que lamenta nem sempre a maternidade poder ajudar, nomeadamente no fornecimento de leite em pó, apesar de contar com o apoio da Associação de Ajuda ao Recém-Nascido (Banco do Bebé) e outras instituições particulares de solidariedade social.

A pediatra Cristina Matos conhece esta realidade e as consequências da ingestão de leite de vaca antes de um ano de idade, como gastroenterites.

“Estamos a recuar 50 anos”, disse à Lusa, acrescentando que são cada vez mais as mães que, para o leite em pó render, juntam mais água do que o devido.

Isso mesmo confirmou a enfermeira Esmeralda, que consegue identificar o acréscimo excessivo de água ao leite em pó, principalmente através do atraso no crescimento do bebé.

Segundo Fátima Xarepe, são mais de mil os pedidos de ajuda que os serviços sociais já receberam este ano, e que não se limitam à alimentação dos recém-nascidos.

“Há grávidas que não vêm às consultas de vigilância por não terem dinheiro para os transportes, o que as coloca em risco, assim como aos bebés”, disse esta assistente social, que não tem dúvidas de que estes casos, cada vez mais graves e frequentes, vão aumentar por causa da crise.

Estas profissionais sentem-se impotentes, apesar de tentarem fazer “o melhor” que sabem, pois apesar de o serviço público de saúde ser gratuito para as grávidas, estas muitas vezes não conseguem assumir outras despesas, como é o caso dos transportes.

“Há grávidas que vêm a pé de Chelas [o que pode demorar cerca de uma hora], porque não têm dinheiro para pagar o transporte”, disse.

Este ano, o Banco do Bebé recebeu 3.430 pedidos de ajuda, apoiaram 971 crianças e 62 no domicílio.

Dos cerca de 4.000 partos anuais na MAC, perto de 10 por cento resultam em crianças sinalizadas por estarem em risco de serem negligenciados.

A MAC comemora hoje o seu 80.º aniversário, tendo assinalado a efeméride com uma conferência com o psicanalista Coimbra de Matos, durante a qual este falou sobre a importância de cuidar e amar.

Lusa

5 de dezembro de 2012

12
Set12

Alimentação saudável em crise II?

Ana Ni Ribeiro
Apesar de geralmente a população dizer que não é possível manter uma alimentação saudável, equilibrada, e económica, tal é possível.
 
 No supermercado procure os preços mais baixos, consulte os rótulos das embalagens, prefira a fruta e hortícolas da época, reduza as quantidades de carne e peixe semanais, e em caso de compra, opte pelos mais económicos: aves, porco, sardinha, carapau. Não se esqueça das leguminosas, pois são acessíveis e uma boa alternativa ou complemento à carne, peixe e ovos. Evite os alimentos processados, são mais caros e ricos em gordura e sal. 
Lembre-se que pode fazer uma alimentação saudável e poupar dinheiro.

Sobre mim


Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!

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