Digestão bem feita, menos peso na barriga! Há muito que se conhece as propriedades digestivas do ananás. A grande responsável é a bromelina, uma enzima que ajuda a desdobrar as proteínas, facilitando a digestão. As fibras solúveis são outro dos segredos deste fruto, já que actuam a nível da saciedade. O seu elevado conteúdo de água confere-lhe propriedades diuréticas que controla o apetite ao mesmo tempo que hidrata. As vitaminas B1,B2 e C garantem a protecção do sistema imunitário.
Uma sopa de legumes baixa em calorias pode ser a sua arma secreta para emagrecer, ou manter o seu peso, todo o ano. Coma sempre a sopa de legumes antes do prato principal e desligue o sinal do apetite. As fibras e a água dão volume sem adicionar calorias, enchem o estômago e fazem com que se sinta cheio durante mais tempo.
É também importante para as pessoas que sofrem de falta de apetite ou têm dificuldade em digerir, para os idosos ou ainda para controlar a ingestão compulsiva de alimentos nas crianças, porque:
- é um alimento pouco calórico e com uma grande variedade de legumes, de sabor sempre diferente;
- a combinação de fibras alimentares com um elevado teor em água tornam-na num bom regulador intestinal;
- nas crianças, constitui muitas vezes a única forma de estas ingerirem vegetais;
- permite aproveitar vitaminas e minerais que se perdem quando se desperdiça a água de cozedura;
- tem fraca probabilidade de provocar alergias;
- proporciona ao organismo um bom aproveitamento dos seus nutrientes;
- é de fácil digestão;
- por ser um alimento com grande volume, sacia rapidamente, ao mesmo tempo que contém poucas calorias, sendo, por isso, um importante alimento na prevenção e combate à obesidade.
Perguntam-me muitas vezes se é verdade que o bolo de pastelaria com menos calorias é o pastel de nata. Não é verdade!
De acordo com a tabela de composição dos alimentos do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, o pastel de nata tem 298 kcal/ 100g, o que faz deste bolo um dos com menor densidade energética, quando comparado, por exemplo, com o queque (407 kcal/ 100 g) ou o bolo de arroz (404 kcal/ 100 g). No entanto, o bolo industrial com menos calorias é a tarte de maça, que fornece 196 kcal/ 100 g. É preciso compreender, em todo o caso, que qualquer destas alternativas é uma bomba calórica, se tivermos em consideração que um almoço equilibrado com sopa, prato e fruta pode ficar pelas 400 a 500 kcal.
Os números da obesidade no mundo são já alarmantes e, por mais campanhas que se faça, parece que nada resulta.
O mesmo pensou David Kessler, médico norte-americano e antigo responsável máximo pela FDA, a agência dos EUA que regula os medicamentos e alimentos) que, depois de anos a lutar contra a balança, tentou perceber o que está por detrás do peso excessivo. O resultado é o livro "The end of overeating: taking control of our insatiable appetite", em que explica partes desse interminável processo.
No livro, destaca os três principais vilões para um peso saudável: sal, açúcar e gordura. E o elevado consumo destes três elementos faz que as pessoas comam mais, porque causam compulsão alimentar, estimulam os neurónios e ajudam a libertar dopamina, um neurotransmissor que faz aumentar a vontade de comer.
Este trio de engorda também é usado como ingrediente de base para uma série de alimentos. Por exemplo, a fast food é rica em açúcar, sal e gordura e muitas vezes é de tal forma processada que quase dispensa a mastigação.
Será que o cérebro não enjoa aqueles alimentos? Segundo o autor, a combinação de sal, açúcar e gordura não produz a resposta do organismo para se adaptar. Se o estímulo for suficiente, o cérebro não se cansa. É o caso de alguns "hiperpalatáveis", como o chocolate.
Alimentos cheios de açúcar, gordura e sal podem modificar algumas estruturas cerebrais. Elas estimulam o sistema de recompensa. Quanto mais comemos, menos conseguimos controlar a vontade.
O Minuto Saúde desafiou me e ao Chef José Avillez para escrevermos uma receita e os benefícios do consumo da Cavala. Aceitamos o desafio e está aqui o resultado! http://www.minutosaude.pt/web/?page_id=1691
Injustamente associados ao excesso de peso, os cereais são vitais. Os cereais não devem ser excluídos de nenhum regime alimentar saudável. Afinal, não é por acaso que ocupam o lugar de destaque na roda dos alimentos. Embora tenham uma importância indiscutível, nem todos os cereais têm o mesmo valor. É o caso dos refinados, como o arroz branco. Está provado que no processo de refinagem os cereais perdem 66% do conteúdo em fibra, bem como 92% de selénio e cerca de 99,8% de fitonutrientes. Pelo menos metade das porções de cereais que ingere diariamente deve ser integral.
Trigo- É benéfico em casos de anemia e doenças cardiovasculares. Arroz- favorece a digestão e previne doenças cardiovasculares. Milho- Contribui para a redução dos níveis de colesterol e equilíbrio da tiróide. Cevada e centeio- Regulam o apetite e os níveis de glicose no sangue. Aveia- Modera o apetite, beneficiando o controle de peso, de cardiopatias, diabetes e hipertensão arterial.
O chocolate é um alimento a que poucos resistem, e que, consumido com moderação, pode fazer parte de uma alimentação saudável. A quantidade diária adequada varia em função das características de cada um e da presença ou não de excesso de peso.
O chocolate faz aumentar o colesterol? Mito! Estudos científicos demonstram que a gordura presente no chocolate não aumenta os níveis sanguíneos de colesterol. Pelo contrário, os antioxidantes presentes em teores significativos no chocolate preto, podem ajudar a diminuir o risco de doenças cardiovasculares.
O chocolate ajuda ao bom humor? Verdade! O chocolate contém feniletilamina, uma substância que o nosso cérebro utiliza para produzir serotonina. Trata-se da substância responsável pela sensação de bem-estar que obtemos, por exemplo, após fazer exercício físico ou quando se está apaixonado. É a chamada “hormona da felicidade”.
O chocolate causa acne? Mito! É muito frequente atribuir-se ao chocolate o aparecimento ou agravamento da acne, mas nenhum estudo científico o comprova. A acne é uma situação cutânea que resulta essencialmente de um aumento da atividade hormonal com aumento da secreção sebácea. O consumo de chocolate não tem qualquer interferência com este processo e, portanto, não pode ser associado à acne.
O chocolate ajuda a melhorar a concentração? Verdade! O chocolate fornece energia numa forma muito acessível ao cérebro e contém também teobromina, uma substância da família da cafeína que estimula a concentração. Por esta razão, quando precisamos de recuperar energia para continuar um trabalho intelectual, um ou dois quadrados de chocolate pode dar uma ajuda muito interessante.
O chocolate é nutricionalmente pobre? Mito! O chocolate é um alimento de composição muito complexa que contém mais de 300 substâncias químicas diferentes e vários nutrientes necessários ao organismo, dependendo da variedade. O chocolate contém proteínas, gorduras, hidratos de carbono, algumas vitaminas e minerais e ainda antioxidantes que no chocolate preto estão presentes em quantidade apreciável.
O chocolate engorda? Depende… Graças à presença de quantidades relevantes de nutrientes energéticos como as gorduras e os hidratos de carbono o chocolate tem um valor calórico quer pode chegar às 500 kcal/100g. No entanto, estudos científicos recentes vieram revelar que as pessoas que consomem regularmente chocolate têm peso adequado e até ligeiramente mais baixo do que quem não consome. Consumido com moderação fornece um valor calórico pouco significativo no dia alimentar total e pode ser uma forma de ajudar a cumprir uma alimentação mais equilibrada e saudável, desde que integrado num estilo de vida ativo.
O bebé não é esquisito com a comida, come muito bem, e é sempre um entusiasmo quando chega a hora da refeição. Esta costuma ser uma das melhores notícias para os pais mas um estudo revela agora que bebés com um maior apetite crescem mais depressa mas ficam expostos a um maior risco de obesidade. Uma outra investigação relacionada com o apetite revela ainda que o desejo de querer comer mais, e assim arriscar um aumento de peso, pode ser genético.
A busca do peso perfeito através de milagres pode ter consequências muito sérias.
Estão relatados muitos casos de doença hepática consequentes da toma de medicamentos, chás e produtos ditos naturais para emagrecer. Considera-se hepatite tóxica a lesão hepática causada por inalação, ingestão ou administração parentérica de agentes farmacológicos ou químicos. E neste caso também a proliferação de “produtos naturais”, pode ter consequências deletérias. Os produtos ditos naturais têm também que ser depurados pelo fígado.
Há pessoas mais predispostas a desenvolverem problemas. De uma forma geral as mulheres são mais propensas à hepatotoxicidade. A insuficiência renal, por dificultar a excreção de fármacos ou metabolitos, é uma predisponente óbvia. A obesidade modifica a distribuição e a metabolização de fármacos muito lipossolúveis,e predispõe à existência prévia de esteatose/esteatohepatite.
A proliferação das chamadas medicinas alternativas, e a crença generalizada que os produtos “naturais” são inócuos impedem que muitas vezes estas substâncias sejam consideradas como etiologia de reacções hepatotóxicas. Estão descritos vários casos de hepatotoxicidade causados por ingestão de substâncias derivadas de plantas. Uma referência especial para o sene, usado na prática clínica como laxante, e que pode causar dano hepático.
Existe uma dificuldade marcada para efectuar o diagnóstico, pois para além de apenas 40% dos utentes reconhecerem perante o seu médico que usam este tipo de produtos, a falta de regulamentação impede que, em termos práticos, seja muitas vezes impossível identificar a composição dos “chás” que o doente tomou.
Os hambúrgueres de quinoa são uma refeição simples, mas o que os torna tão especiais é que existem literalmente cem milhões de maneiras de os fazer.
Experimentem esta receita com quinoa e grão de bico, ricos em proteínas de origem vegetal, com os poderes antioxidantes dos brócolos, e o sabor do queijo.
Ingredientes (2 hambúrgueres)
3 chávenas de brócolos 4 colheres de grão de bico, lavado e escorrido 1 chávena de quinoa cozida 1 colher de sopa de mostarda em grão inteiro ( ou de dijon) 6 colheres de sopa de farinha de quinoa
1 chávena queijo magro ralado 2 colheres de chá de alho em pó Sal e pimenta a gosto
Cozer os brocolos a vapor até ficar macio. Escorra e deixe arrefecer. Quando arrefecer pique os brócolos em pedaços pequeninos. Adicione na trituradora o grão de bico, quinoa e mostarda e triture até obter uma massa. Coloque numa tigela e adicione os ingredientes restantes (começando com 4 colheres de sopa de farinha de quinoa ) e amasse com as mãos, adicionando mais farinha de quinoa, se necessário. Coloque a massa pelo menos 1 hora no frigorífico
Pode grelhar os hambúrgueres ou assar no forno (20-30 minutos até ficarem crocantes). Bom apetite.
Sou a Ni, sou nutricionista e este é o meu blog. Aqui partilho a minha paixão pelo fabuloso mundo da nutrição. Dizem que este é o melhor blog sobre nutrição do mundo e arredores!